Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Ex-CEO da Americanas pede ao STF para faltar à CPI que investiga a empresa

Miguel Gutierrez comandou a varejista durante vinte anos e era homem de confiança dos bilionários controladores Lemann, Telles e Sicupira

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jul 2023, 18h04 - Publicado em 25 jul 2023, 11h31

Ex-CEO da Americanas e convocado a prestar depoimento à CPI na Câmara que investiga o bilionário rombo contábil na varejista, Miguel Gutierrez pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 24, o direito de faltar à audiência na comissão parlamentar. A oitiva do executivo, que era homem de confiança do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira e comandou a empresa por vinte anos, está marcada para a próxima terça-feira, 1º, às 15h.

A defesa de Gutierrez apresentou um habeas corpus à Corte, questionando sua convocação à CPI na condição de testemunha. Testemunhas são obrigadas a dizer a verdade e prestam compromisso nesse sentido, enquanto investigados são desobrigados de fazer o mesmo, para não produzirem provas contra si.

Os advogados sustentam que o ex-CEO já é alvo de um procedimento administrativo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e investigado em um inquérito da Polícia Federal a respeito do rombo da Americanas. Além disso, lembram que atuais dirigentes da empresa atribuíram a ele, na CPI, responsabilidade pelas “inconsistências contábeis” na varejista, de mais de 20 bilhões de reais.

Apontando que a condição de Gutierrez é “materialmente de investigado”, os defensores pedem que ele seja dispensado da obrigatoriedade de comparecer à CPI. Caso o pedido não seja acolhido, a defesa quer que ele tenha o direito de ficar em silêncio, ser acompanhado por advogados, não ser submetido a compromisso de dizer a verdade e não sofrer “constrangimentos físicos ou morais”.

Continua após a publicidade

“Diante dos fundamentos da convocação, é fácil constatar que a investigação parlamentar, no que toca ao paciente, tem por objeto subjacente os mesmos fatos e pretensas condutas que lhe são potencialmente atribuídos tanto no procedimento administrativo da CVM quanto no mencionado inquérito policial, delineando-se uma situação de risco concreto de comprometimento do seu direito constitucional de não produzir prova contra si próprio”, diz o documento.

No fim da tarde desta segunda, o habeas corpus foi distribuído ao ministro André Mendonça, do STF. A Corte está em recesso até o fim do mês, período em que pedidos urgentes são decididos em regime de plantão pela presidente do tribunal, ministra Rosa Weber.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.