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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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“Eu vim do agro”, diz novo ministro do Meio Ambiente em vídeo

Membro de família tradicional de cafeicultores paulistas, Joaquim Leite disse também que o governo não é conivente com empresários que atuam na ilegalidade

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jun 2021, 18h59 - Publicado em 23 jun 2021, 18h48
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  • O novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, também conhecido como Juca, é um nome bastante conhecido no agronegócio brasileiro. Além de ter sido conselheiro por mais de duas décadas da Sociedade Rural Brasileira (SRB), uma das mais importante do segmento, ele vem de uma família tradicional de produtores de café da Região Sudeste. O seu avô, Joaquim Leite, foi um dos pioneiros dessa atividade agrícola no interior de São Paulo, que continuou sendo tocada pelo seu pai, o advogado José Leite.

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    “Eu venho do agro”, disse ele em uma entrevista a um portal de agência de marketing que cobre assuntos relacionados ao agronegócio, em dezembro do ano passado – nessa época, ele era o secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente. Na entrevista, o novo titular da pasta do Meio Ambiente diz que conhecia o então ministro Ricardo Salles do seu trabalho na Sociedade Rural Brasileira e que, logo no início do governo Bolsonaro, apresentou-lhe propostas sobre como vender carbono mantendo a floresta de pé. “Fui numa reunião com ele, conheci ele da rural. Fui levar informações de como atuar para que florestas nativas sejam uma atividade possível de ser renumerada”, disse ele.

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    Leite é o responsável no ministério pelo programa Floresta + que é um serviço que renumera agricultores que preservam floresta nativa. “Uma forma econômica para reverter o desmatamento ambiental”, defendeu ele. Na ocasião, ele também reconheceu que os dados de desmatamento da Amazônia, que registrou, não vieram em linha com o que governo esperava.

    Na mesma entrevista, Leite defendeu a política de Salles no Meio Ambiente, dizendo que o governo federal não é conivente com os empresários que atuam na ilegalidade. À vista de hoje, a declaração soa desastrosa, considerando-se que Salles deixou o posto devido a pressões provocadas por investigações da Polícia Federal de que teria sido conivente com empresas responsáveis por tráfico de madeira da Amazônia. A uma pessoa próxima, Salles disse que pediu demissão por que “cansou do desgaste”.

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