Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Despoluição do rio Pinheiros pode ser entregue no 1º semestre de 2022

Ritmo acelerado de conexões de imóveis à rede de esgoto gera expectativa de antecipar finalização dos trabalhos que era prevista para dezembro

Por Caíque Alencar Atualizado em 23 dez 2021, 13h22 - Publicado em 23 dez 2021, 12h51

Antes tida como uma realidade distante para os paulistas após anos de promessas descumpridas, a despoluição do rio Pinheiros finalmente está saindo do papel e, ao que tudo indica, antes da data prevista, que era dezembro de 2022. A aposta é que a entrega possa ser feita ainda no primeiro semestre do ano que vem. O cenário otimista se deve, principalmente, à aceleração no número de instalações de imóveis a novas redes de esgoto. Segundo o cronograma oficial das obras, das 532.619 ligações possíveis de serem feitas no projeto, 462.344 já foram realizadas – o número corresponde a 86,8% do total.

Segundo o empresário Thiago Nagib, diretor-presidente da Usina SP, o dado que mais gerou entusiasmo foi a previsão superada de ter cerca 350 mil imóveis conectados à rede de esgoto ao fim de novembro. “O resultado imediato disso é que o aspecto visual da água já é outro. Para quem estava acostumado com aquele rio Pinheiros com a água preta e parada, hoje em dia já é verde e tem mais um aspecto de rio”, afirma.

Em ano eleitoral, o término das obras pode ser um forte ativo político para alavancar a popularidade do governador João Doria (PSDB) junto ao início da vacinação no Brasil, que, em grande medida, foi acelerada pela parceria firmada entre o governo estadual e a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech para a compra de doses de CoronaVac.

Além das ligações a novas redes de esgoto, também já foi entregue a primeira obra de reoxigenação do rio Pinheiros em parceria com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). “Isso é muito importante para acabar com o mau cheiro. Quanto mais oxigenada, menos mau cheirosa a água é”, diz Nagib.

Desde 2019, o governo estadual já removeu 49,3 mil toneladas de lixo do rio Pinheiros. Somente em 2021, ano em que a meta era ter 6 mil toneladas removidas, o total atingido foi de 28,4 mil toneladas. No somatório dos três anos, o volume de desassoreamento (remoção de resíduos e sedimentos acumulados no fundo do rio) é de 511,9 mil metros cúbicos, valor 24,2% acima dos 412 mil metros cúbicos previstos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.