Datena alfineta Boulos e Nunes: ‘Marionetes do Lula e do Bolsonaro’
Candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo comemorou pesquisa da Quaest que mostrou empate técnico entre ele e seus dois adversários
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, comemorou os resultados da pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 30, e aproveitou a ocasião para “alfinetar” os adversários Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
“Nossa candidatura está empatada em primeiro lugar com os representantes da polarização esquerda-direita, que são apenas marionetes do Lula e do Bolsonaro nas eleições para a prefeitura de São Paulo”, afirmou em comunicado enviado à imprensa.
Em um aceno a ambos os eleitorados, o apresentador declarou, ainda, que receberá “muito bem” os votos “bolsonaristas” que não forem direcionados ao atual prefeito e os votos “lulistas” que não recaiam sobre Boulos. O ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) tem o apoio do presidente Lula, enquanto Bolsonaro fechou uma aliança com Nunes e indicou o vice na chapa emedebista, o coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo.
“Os números mostram que temos o povo ao nosso lado e que durante a campanha poderemos reforçar essa confiança dos paulistanos em nossas propostas. Seguimos com muito trabalho, independência e coragem para defender São Paulo e devolver o poder político da cidade a quem ele realmente pertence: o povo”, concluiu Datena.
Empate triplo
A sondagem divulgada nesta terça-feira, 30, mostrou o trio empatado dentro da margem de erro: Nunes com 20% e Datena e Boulos com 19%. Os resultados mostram uma oscilação positiva do tucano e movimentos para baixo dos adversários em relação à última pesquisa, feita no final de junho. Na ocasião, o atual prefeito aparecia com 21% das intenções de voto, Boulos com 23% e Datena com 18%.
O apresentador teve sua candidatura oficializada pelo PSDB no último sábado, 27, sob protestos de filiados que apoiavam uma aliança com Nunes. O atual prefeito herdou herdou o cargo após a morte de Bruno Covas (PSDB), de quem era vice, em maior de 2021.