PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Covid: mesmo com mais restrições, estados não atingem mínimo de isolamento

Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul, entre outros, ficaram longe da taxa de 70% recomendada por infectologistas; índice médio no país foi de 32,7% na sexta

Por Da Redação Atualizado em 15 mar 2021, 13h40 - Publicado em 15 mar 2021, 12h46

Mesmo em meio ao pior momento da pandemia no país, continua sendo um enorme desafio convencer a população sobre a necessidade urgente das políticas de isolamento social. Os estados que vêm adotando medidas mais restritivas não têm conseguido atingir o mínimo de isolamento social, 70%, recomendado por infectologistas para frear a expansão do novo coronavírus, segundo dados diários colhidos pela plataforma de monitoramento InLoco.

Apesar da adoção de medidas como o fechamento do comércio e a instituição de toques de recolher, a circulação de pessoas não tem diminuído de forma significativa. Na sexta-feira, 12, a taxa média de isolamento chegou a 32,7% no Brasil. Já no fim de semana, quando normalmente mais pessoas ficam em casa, esse índice foi de 39,1% no sábado, 13, e de 47,8% no domingo, 14.

No Ceará, por exemplo, as medidas restritivas de circulação ficaram mais rígidas no sábado (só podem funcionar a indústria e atividades essenciais, como supermercados e farmácias), mas o isolamento no estado foi de 46,02% nesse dia e 53,1% no domingo — pouco, mas mesmo assim o bastante para deixar o estado como o segundo que mais manteve pessoas em casa em todo o país (o primeiro foi o Acre). Na sexta-feira, o Ceará teve o maior isolamento do Brasil: 41,31%.

Às vésperas da intensificação de restrições de circulação e de funcionamento de atividades comerciais, São Paulo também registrou baixos índices de isolamento: 30,82% na sexta-feira, 36,83% no sábado e 46,08% no domingo. Com a crescente ocupação de leitos de UTI, o estado entra em fase emergencial nesta segunda-feira, 15 — o toque de recolher, que era das 23h às 5h, passará a ser imposto das 20h às 5h. Cultos religiosos e partidas de futebol também estão proibidos.

A Bahia é mais um estado que recorreu ao toque de recolher, das 20h às 5h, contudo não conseguiu aumentar significativamente o isolamento social: as taxas foram de 35,30% na sexta-feira, 41,51% no sábado e 49,7% no domingo.

Continua após a publicidade

O Rio Grande do Sul, que vive o seu momento mais crítico em toda a pandemia — está em bandeira preta –, suspendeu todas as atividades das 20h às 5h e fixou multas para quem desrespeitar os protocolos sanitários. Apesar dos decretos, o estado passou longe do mínimo de isolamento recomendado nos últimos dias: 50,37% no domingo, 40,96% no sábado e 32,47% na sexta-feira.

Roraima, que está próximo da ocupação total de leitos de UTI, adotou outra estratégia: a suspensão de transporte coletivo interestadual, com o veto à circulação de ônibus, micro-ônibus, vans e similares, táxis e transporte por aplicativo. O decreto foi prorrogado até esta segunda-feira, dia 15 de março. O estado registrou na sexta-feira 37,59% de isolamento, no sábado, 42,61%, e no domingo, 48,01%.

Medidas mais rígidas foram adotadas também no Distrito Federal, onde o governo estabeleceu toque de recolher das 22h às 5h. Durante esse horário podem funcionar apenas hospitais, clínicas médicas e veterinárias, farmácias, postos de gasolina e funerárias. O isolamento, no entanto, chegou a 35,77% na sexta-feira e a 39,74% no sábado. No domingo, aumentou para 48,68%. A capital nacional chegou a entrar em lockdown no final de fevereiro, por conta, da alta ocupação dos hospitais, mas depois de uma semana as medidas acabaram sendo flexibilizadas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.