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Covid-19: China faz megaoperação para deter contrabando de vacinas falsas

Governo chinês disse que já enviou informações aos 'países interessados'; não há nenhum indício de que o Brasil tenha recebido doses falsas

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 fev 2021, 17h33

O governo chinês fez uma megaoperação que prendeu mais de 80 pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha que fabricava e comercializava vacinas falsas contra a Covid-19. A ação também confiscou mais de 3.000 doses do produto, que eram feitas com uma solução salina.

A operação foi divulgada pela imprensa estatal chinesa nesta terça-feira, dia 2, e faz parte de uma ofensiva do governo para melhorar a imagem da indústria farmacêutica do país. Conforme as investigações, o objetivo da quadrilha era contrabandear as vacinas falsas para outros países, cujos nomes não foram revelados. Há indícios de que parte dos lotes tenha sido direcionada ao continente africano.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Wang Wenbin, disse que a China já acionou os “países interessados” sobre a situação. “Nós aumentaremos a cooperação policial com os países interessados para prevenir a disseminação desses crimes”, disse ele. Não há ainda nenhuma informação de que o Brasil esteja entre os países avisados.

As investigações teriam começado em setembro de 2020. As autoridades destacaram que o produto usado para disfarçar a vacina era inofensivo e que a quadrilha só visava o lucro.

No início do ano, a imprensa japonesa divulgou informações de que havia vacinas chinesas não aprovadas pelas agências reguladoras circulando pelo país. Na ocasião, as fabricantes chinesas Sinovac (que produz a CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan no Brasil) e a Sinopharm divulgaram comunicados dizendo que os seus produtos são rastreados e que não comercializava produtos não regulamentados pelas autoridades legais.

É importante salientar que a CoronaVac, que tem sido aplicada no Brasil inteiro, não tem nada a ver com o esquema ilegal descoberto na China. O imunizante recebeu o aval da Anvisa e é produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac.

Em dezembro do ano passado, a Interpol enviou um alerta aos 194 países signatários, incluindo o Brasil, chamando a atenção sobre uma “potencial atividade criminosa sobre contrabando, roubo ou promoção ilegal de vacinas contra a Covid-19”.

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