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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Corrupção: Brasil cai dez posições em ranking e tem pior marca desde 2019

Responsabilidade seria do governo Bolsonaro, segundo a Transparência Internacional, ONG que mede a percepção de integridade do setor público em 180 países

Por Bruno Caniato Atualizado em 30 jan 2024, 16h17 - Publicado em 30 jan 2024, 10h41

Em 2023, o Brasil caiu dez posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), ranking elaborado anualmente pela Transparência Internacional que monitora a integridade do poder público ao redor do mundo. Na lista divulgada pela organização não governamental (ONG) nesta terça-feira, 30, o país aparece na 104ª posição entre as 180 nações participantes — na prática, os especialistas e empresários consultados pela entidade avaliam que o governo brasileiro está mais corrupto.

A metodologia empregada pelo IPC usa uma escala que vai de 0 a 100 — quanto mais alta a nota, maior a percepção de integridade do governo. Em relação ao ranking de 2022, o Brasil caiu de 38 para 36 pontos, o que coloca o país na mesma posição que Ucrânia, Sérvia e Argélia, atrás de vizinhos como Uruguai (73 pontos), Chile (66), Colômbia (40) e Argentina (37).

Com a pontuação, o Brasil fica abaixo da média global de 43 pontos, que também corresponde à média das Américas (incluindo os países da América do Norte). A última vez em que o governo brasileiro superou os 40 pontos no índice foi em 2014, quando o país era presidido por Dilma Rousseff — a nota de 36 pontos é a pior desde 2019, quando o poder público ficou com 35 pontos.

Desafio da reconstrução

De acordo com a Transparência Internacional, a nota baixa do Brasil é resultado da “destruição de marcos legais e institucionais anticorrupção” ocorrida durante os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro e demonstra a dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reconstruir os pilares de controle da democracia.

Segundo a organização, a piora na percepção de integridade das instituições ocorreu devido à perda de autonomia dos principais órgãos de fiscalização do Estado, como a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Controladoria-Geral da República (CGU). “A peça central do desmonte foi a nomeação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que não apenas desarticulou o enfrentamento à macrocorrupção, mas foi também responsável por uma retração histórica nas funções de controle constitucional dos atos do governo”, escreve a entidade.

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