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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Com Dino de saída da Justiça, petistas aumentam campanha por ministério

Nome defendido é o do advogado Marco Aurélio Carvalho, do Grupo Prerrogativas; também são cotados Simone Tebet, Ricardo Lewandowski e Gleisi Hoffmann

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h48 - Publicado em 5 dez 2023, 11h47
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  • Com Flávio Dino (PSB) de saída do Ministério da Justiça após a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF), tem aumentado a movimentação petista para que o sucessor seja alguém ligado à legenda e comprometido com a defesa à democracia.

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    Um dos nomes mais cotados atualmente e que atende a esses requisitos é o do advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas — grupo de juristas que apoia Lula desde a época da Lava Jato e que foi um dos articuladores da aliança com Geraldo Alckmin (PSB) para as eleições do ano passado. Além de ter amplo apoio no PT, Marco Aurélio é próximo do presidente e é tido como uma pessoa de confiança pela direção do partido. Ele também já teve seu nome cotado para a Advocacia-Geral da União (AGU).

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    Nos últimos dias, petistas da ala paulista próxima a Lula declararam apoio à indicação de Marco Aurélio à pasta de Dino. O deputado Rui Falcão (PT-SP), atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e ex-presidente do PT, foi um dos primeiros a se manifestar. “Ele é jovem, tem formação jurídica sólida e uma carreira bem-sucedida como advogado, além de bom trânsito na sociedade civil e no PT. Outro fator é ter uma relação próxima e de confiança com o presidente Lula”, disse à Folha de S.Paulo na última quinta-feira (30).

    Os deputados federais Carlos Zarattini (PT-SP) e Juliana Cardoso (PT) e o deputado estadual Paulo Fiorilo, ex-presidente do PT municipal, também endossaram o apoio, ressaltando a atuação de Marco Aurélio junto ao Prerrogativas. “Sou mais um entusiasta de Marco Aurélio para o Ministério da Justiça. Além de grande advogado, é um defensor ferrenho do Estado Democrático de Direito, condição essencial para o cargo. Dialoga bem nas esferas política e jurídica sem perder o senso de Justiça”, escreveu Fiorilo. 

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    O advogado tem evitado comentar a possível indicação e até demovido o círculo próximo de “fazer campanha” para ele. A amigos, Marco Aurélio comenta que fica “lisonjeado e envaidecido” pela possível escolha, mas diz considerar o movimento inoportuno — Dino ainda é ministro da Justiça — e que, principalmente, acredita que Lula precisa ter liberdade para escolher o postulante, o qual apoiará “seja ele quem for”. O atual ministro, vale lembrar, ainda precisa ser aprovado para o Supremo em sabatina no Senado e, enquanto não houver a confirmação, há certo constrangimento em se falar abertamente sobre a pretensa vaga.

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    Mais reservadamente, petistas históricos como José Dirceu e José Genuíno e lideranças importantes de partidos como MDB, PSD e o próprio PL de Jair Bolsonaro — legenda que tem uma ala que entrega votos a Lula — também têm mostrado predileção pelo nome do coordenador do Prerrogativas. “Ele é filiado ao partido há mais de 30 anos, tem interlocução dentro e fora do PT, no STJ [Superior Tribunal de Justiça], no STF, com movimentos sociais. É alguém do diálogo”, diz um aliado.

    Concorrentes

    A vaga de Dino no Ministério da Justiça é cobiçada ainda por uma fileira de concorrentes. Um deles é Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta e nome defendido por Dino — de quem foi secretário de comunicação quando o atual ministro era governador do Maranhão. Cappelli foi nomeado interventor federal na segurança pública do Distrito Federal por um mês, após os atos de 8 de janeiro. Na sequência, foi por duas semanas secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência após a demissão de Gonçalves Dias.

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    Também são ventilados os nomes de Ricardo Lewandowski, ex-ministro e ex-presidente do STF, o da ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) e o da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

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