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Caso da vacina da Pfizer será prioridade da CPI, diz membro da comissão

Episódio ganhou importância após declarações a VEJA de Wajngarten, que deve ser um dos primeiros a ser convocado para a comissão

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 abr 2021, 17h24
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  • A primeira reunião da CPI da Covid está marcada para a próxima terça-feira, dia 27. Na pauta, além de formalizar a indicação do presidente e do relator da comissão, os senadores decidirão sobre os assuntos que terão prioridade e quais serão os primeiros convocados para depor nas audiências públicas.

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    As declarações a VEJA do ex-secretário Fabio Wajngarten, de que houve “incompetência” e “ineficiência” por parte da gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, alçou o caso da Pfizer a um dos episódios prioritários a serem apurados pela comissão.

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    “A história ficou muito esquisita e precisa ser explicada. Ficou claro na entrevista que o governo escalou o secretário de Comunicação, logo ele, para negociar a compra de vacinas. Se fosse o ministério da Economia ainda que cuida do dinheiro… Mas o secretário de Comunicação… Essa era uma atribuição do ministério da Saúde. Se havia tanta incompetência, por que o presidente não trocou logo o ministro?”, disse a VEJA o senador Humberto Costa (PT-PE), que foi indicado pelo partido a ser um dos membros permanentes da comissão.

    Segundo Costa, a ideia inicial dos integrantes era tratar logo no início dos problemas atuais da pandemia. Por isso, planejavam convocar primeiro para depor o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente da Anvisa, Anderson Barra Torres, e o chanceler Carlos França. Após a entrevista de Wajngarten a VEJA, no entanto, o senador fala agora em chamar inicialmente o  ex chefe da Secom, o ex-ministro Eduardo Pazuello e os executivos da Pfizer para dar mais detalhes sobre a negociação das doses de vacinas com o governo federal.

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    “Com esse fato novo, vale anteciparmos a oitiva de Wajngarten, que já seria convidado para falar sobre o vídeo da Secom contra isolamento social e o dinheiro destinado a blogueiros para defender a cloroquina”, acrescentou Costa.

    Para o petista e outros parlamentares da oposição, como o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (MDB-RJ), a entrevista de Wajngarten revela a nova estratégia do Planalto de blindar o presidente Jair Bolsonaro e jogar a responsabilidade pelos desmandos na pandemia ao general Eduardo Pazuello. “Resta saber se o Pazuello e o Exército aceitará esse papel de bode expiatório”, disse Costa.

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    Na entrevista, o ex-secretário de Comunicação, que tinha status de ministro, afirmou que Bolsonaro está “totalmente eximido de qualquer responsabilidade sobre isso”. Segundo ele, a vacinação no Brasil poderia ter começado em dezembro se não fosse a atuação “tímida” do Ministério da Saúde.

    “Incompetência e ineficiência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando uma negociação que envolve cifras milionárias e do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é isso que acontece.

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    A cúpula da CPI passou os últimos dias reunida a portas fechadas para definir a estratégia das próximas reuniões e têm mantido a discrição em entrevistas para não ampliar politização sobre o tema. O senador indicado para a presidência da comissão, Omar Aziz não quis emitir opinião sobre as declações de Wajngarten, mas disse que ela reafirma a importância da CPI.

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