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Brigadeirão envenenado: os mistérios em torno da morte de empresário no RJ

Polícia Civil do Rio investiga se namorada é autora do crime; suspeita teria passado três dias ao lado do corpo e contado com ajuda de cigana

Por Da Redação Atualizado em 30 Maio 2024, 19h39 - Publicado em 30 Maio 2024, 19h34
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  • Crime no Rio
    O empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, com a namorada Júlia Andrade Cathermol Piment, no elevador do prédio onde foi encontrado morto (TV Globo/Reprodução)

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se foi um brigadeirão envenenado que provocou a morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond em um condomínio no bairro do Engenho Novo, na zona norte da capital fluminense. O corpo foi encontrado no dia 20 de maio em estado avançado de decomposição — ele não era visto desde o dia 17 — após denúncia feita por vizinhos.

    O crime é envolvido em mistérios. A suspeita de matar Ormond é a namorada da vítima, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está foragida. De acordo com a polícia, ela permaneceu no apartamento mesmo após a morte do empresário, que teria sido assassinado com um “brigadeirão” envenenado. 

    Ventiladores ligados e cartelas de comprimidos

    A polícia encontrou o corpo no sofá do imóvel ao lado de ventiladores ligados e cartelas de comprimidos. Havia uma marca que indicava um possível golpe na cabeça. O laudo do Instituto Médico Legal, no entanto, foi inconclusivo para a causa da morte. A polícia aguarda o resultado de exames complementares.

    Júlia chegou a ser ouvida pelos policiais, que a liberaram após ela afirmar que não tinha conhecimento da morte de Ormond. Os rumos da investigação mudaram quando imagens de vídeo mostraram que ela havia ido ao condomínio entre os dias 17 e 20 para buscar o cartão de uma conta conjunta que mantinha com o namorado e que havia sido entregue por correspondência.

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    Prisão de cigana

    Na quarta, 29, policiais civis da 25ª DP (Engenho Novo) prenderam Suyany Breschak, que estaria envolvida no crime. Segundo a corporação, trata-se de uma cigana que teria ajudado Júlia a se desfazer dos bens do morto, como o carro do empresário, um Honda CRV levado para Cabo Frio, na Região dos Lagos, após supostamente ter sido vendido por uma quantia de 75.000 reais.

    Os policiais chegaram a ela depois de abordarem o suposto comprador do veículo, que chegou a apresentar um documento escrito à mão, supostamente assinado pela vítima, para comprovar a compra. Mas com ele também foram encontrados o celular e o computador da vítima. Ele foi preso em flagrante por receptação.

    Dívida de 600.000 reais

    Suyany teria admitido participação no crime e afirmado que Júlia lhe devia 600.000 reais. Foi a mulher que contou sobre o doce envenenado — imagens do circuito interno do elevador do prédio mostram Ormond segurando o prato com o suposto brigadeirão no dia 17. 

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    Garota de programa

    Júlia seria garota de programa e teria permanecido no apartamento mesmo após envenenar o empresário, o que foi confirmado pelas imagens internas do condomínio. Segundo a polícia, a cigana ainda teria afirmado que a suspeita mandava mensagens para ela se queixando do cheiro que o corpo em decomposição exalava. “Em determinado momento, chegou a dizer que havia um urubu na janela”, relatam os investigadores. A namorada também teria enviado mensagens pelo celular do morto, se passando por ele.

    Júlia Andrade Cathermol Pimenta
    Policia Civil divulga retrato de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, considerada foragida (Policia Civil/RJ/Reprodução)

    Júlia Andrade Cathermol Pimenta é considerada foragida da Justiça por suspeita de praticar homicídio qualificado.

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