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‘Bolsonarismo raiz’ perde espaço no comando de comissões da Câmara

Fiéis escudeiros de Jair Bolsonaro, que ocupavam presidência de comissões como CCJ e Meio Ambiente, foram limados na nova configuração dos colegiados

Por Redação
28 abr 2022, 16h31
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  • A eleição dos novos presidentes das comissões temáticas da Câmara dos Deputados limou a influência dos “bolsonaristas raiz”, aliados do presidente Jair Bolsonaro eleitos pelo PSL em 2018 e que comandaram os trabalhos de comissões relevantes na Casa ao longo de 2021. Nenhum dos presidentes eleitos nesta quarta-feira, 20, é do grupo de fiéis escudeiros do presidente.

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    O posto mais vistoso perdido pelos bolsonaristas foi a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), colegiado mais importante na Casa, que analisa a constitucionalidade de todos os projetos de lei e propostas dos deputados. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), uma das mais aguerridas defensoras de Bolsonaro, dará lugar ao deputado Arthur Oliveira Maia (BA), do União Brasil.

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    A definição do partido ao qual caberia a presidência da CCJ foi feita dentro do acordo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o PSL, que se fundiu ao DEM para originar o União — a sigla também comandará as comissões de Minas e Energia (Fabio Schiochet (SC)), Educação (Kim Kataguiri (SP)) e Esporte (Delegado Pablo (AM)).

    Além de Bia, outras bolsonaristas que deixarão presidências de comissões da Câmara são Carla Zambelli (PL-SP), substituída por Covatti Filho (PP-RS) na Comissão de Meio Ambiente, e Aline Sleujtes (PROS-SC), que dará lugar a Giacobo (PL-PR) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento, Desenvolvimento Rural.

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    A ala bolsonarista do antigo PSL migrou em peso ao PL, sigla à qual Bolsonaro se filiou para concorrer à reeleição em outubro. Das duas comissões a serem presididas por deputados do PL, nenhuma será comandada por bolsonaristas recém-chegados. Além de Giacobo no colegiado de Agricultura, Katia Sastre (SP) conduzirá a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

    Embora tenha perdido espaço nas presidências, o bolsonarismo ainda manterá cargos relevantes em comissões. Exemplo disso é o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão e perdoado por decreto de Bolsonaro, que foi eleito vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

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