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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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As prioridades do governo Lula no Congresso para o segundo semestre

Com recesso parlamentar, Planalto quer concluir projetos em calendário apertado por causa das eleições municipais

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jul 2024, 16h35

Com o Congresso na contagem regressiva para o recesso parlamentar, que começa na próxima quarta-feira, 17, o governo Luiz Inácio Lula da Silva já elenca quais serão as prioridades do Planalto até o final do ano — cujo calendário será marcado ainda pelas eleições municipais. Segundo Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais e articulador político do governo no Congresso, um dos pontos de atenção será o projeto de lei que cria o marco legal do hidrogênio verde. “Nós esperamos concluir, até ao final deste ano, o marco regulatório dos projetos da transição energética”, declarou durante evento em São Paulo.

O PL 2.038/2023 foi aprovado em definitivo pela Câmara — após sofrer alterações no Senado — na última quinta-feira, 11, e, agora, espera sanção presidencial para poder virar lei. A proposta cria a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono — ou hidrogênio verde –, coordenada pelo Ministério de Minas e Energia. Quando em vigor, a nova legislação deverá estabelecer diretrizes para a produção, o transporte e o uso do hidrogênio verde, além de instituir uma certificação voluntária e incentivos federais tributários para a indústria e para a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono no país.

Outros pontos, afirma Padilha, incluem a conclusão da votação do marco regulatório do crédito de carbono no Senado, a discussão sobre inteligência artificial e a regulamentação da reforma tributária — aprovada na última semana pela Câmara dos Deputados. “Vamos estar focados em ter mais resultados nas ações do governo e em ter uma agenda legislativa (…). O marco regulatório da inteligência artificial é um tema que o governo vai querer ver no esforço concentrado de agosto e que seja votado no Senado”, afirmou o ministro de Lula.

Padilha reconheceu que, apesar de todas as dificudlades no relacionamento com o Parlamento, o governo teve um semestre “muito positivo” no avanço da agenda econômico-social. “Com todas as dificuldades e tensões com o Congresso, a própria composição do Congresso, estamos terminando o primeiro semestre com dezoito projetos estratégicos do governo aprovados. A joia da coroa foi a aprovação da regulamentação da reforma tributária na Câmara”, disse.

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Eleições e bolsonarismo

O ministro da articulação política de Lula afirmou que a chegada do período eleitoral não deverá atrapalhar a agenda do Planalto. Segundo Padilha, a disputa será marcada pela polarização entre o petismo e o bolsonarismo. “Os partidos vão participar e os ministros também participam no horário que podem, o próprio presidente Lula também (…). As eleições municipais geralmente se concentram em temas e disputas locais, mas algumas eleições vão ser muito simbólicas. De um lado, os extremistas de direita e, do outro, candidaturas que podem e que devem expressar esse sentimento de frente ampla que foi a eleição do presidente Lula”, afirmou.

Padilha citou a corrida em São Paulo, na qual o prefeito Ricardo Nunes (MDB) fechou uma aliança com o PL de Bolsonaro contra Guilherme Boulos (PSOL), aliado ao PT. “Em São Paulo haverá um embate nacional, no Rio de Janeiro a reeleição de Eduardo Paes vai ser a grande vitória simbólica contra o ninho do bolsonarismo. Ali até com evidências que mostram que o candidato do bolsonarismo foi o parceiro de crimes envolvendo a Abin de Bolsonaro”, declarou, em referência às investigações da Polícia Federal que colocam Alexandre Ramagem no centro de um escândalo envolvendo espionagem ilegal de autoridades.

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