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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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As ausências importantes nas convenções do PL no Rio e em São Paulo

Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto não prestigiaram lançamento das candidaturas de Ramagem à prefeitura fluminense e de Mello Araújo como vice de Nunes

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 24 jul 2024, 17h43 - Publicado em 24 jul 2024, 13h20
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  • As convenções do PL que oficializaram as candidaturas do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio e do coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa à reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foram marcadas por duas ausências importantes. Nem o ex-presidente Jair Bolsonaro o principal cabo eleitoral do partido nas eleições municipais — nem o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, estiveram presentes.

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    No evento que confirmou candidatura de Ramagem, na segunda-feira passada, 22, o único Bolsonaro presente foi o filho Zero Dois do ex-presidente, Carlos, que é vereador da cidade e concorre à reeleição. Também prestigiaram o evento os deputados Eduardo Pazuello, que foi ministro de Saúde durante o governo Bolsonaro, Luiz Lima e Altineu Côrtes.

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    Em vídeo publicado em suas redes sociais, Carlos Bolsonaro aparece cumprimentando pessoas, tirando selfies e discursando. “A sua mensagem, o que seu coração está dizendo, vai ser o decisivo para a sua a sua eleição, para o seu voto, nessas eleições de 2024 que passarão a ser as eleições mais importantes da história do Brasil, para que retomemos com muito mais força e com garra, para que levemos adiante a palavra de Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

    Já Bolsonaro limitou-se a repostar publicação de Ramagem sobre o evento. Flávio, que também não esteve presente à convenção, não fez postagem alusivas ao evento nas redes sociais. O ex-presidente, o senador e o deputado participaram de agendas de rua na semana passada na Tijuca, no Rio.

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    “Abin paralela”

    Alexandre Ramagem está no centro da investigação sobre o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para fins particulares. Segundo a Polícia Federal, sob a gestão do agora candidato, a “Abin Paralela” monitorou autoridades dos Três Poderes consideradas adversários políticos e teria sido usada para atrapalhar as investigações sobre “rachadinha” no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    Na semana passada, o deputado prestou depoimento à Polícia Federal. Os investigadores encontraram no computador de Ramagem a gravação de uma reunião em que Bolsonaro, o então chefe do gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e advogados de Flávio teriam, segundo a PF, acertado formas de atrapalhar a investigação sobre “rachadinha” no gabinete do filho mais velho do então presidente.

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    Na decisão que autorizou o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão na investigação sobre a Abin paralela, no dia 11 de julho, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes proibiu o contato dos alvos da operação com investigados de outros casos, como o que apura a tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro de 2023, na qual Bolsonaro e Valdemar estão na lista.

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    A decisão gerou dúvida se a proibição estaria em vigor em relação a Bolsonaro e Ramagem. Após um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente, Moraes afirmou que eles não estavam proibidos de se falarem ou se encontrarem pessoalmente. Bolsonaro e Valdemar, no entanto, estão proibidos de manterem contato desde o ano passado, em razão de decisão de Moraes no caso que apura tentativa de golpe de estado.

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    São Paulo

    Na convenção do PL em São Paulo, na segunda-feira, 22, o maior ator político presente foi o prefeito Ricardo Nunes. Nem Bolsonaro, responsável pela indicação de Mello Araújo como vice de Nunes, nem o deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro, um dos mais votados nas últimas eleições, nem Valdemar estiveram presentes. O ex-presidente também não mencionou o evento em suas redes sociais.

    Bolsonaro, no entanto, já disse que estará presente na convenção do MDB, no início de agosto, quando será oficializada a candidatura de Nunes. O evento promete ser uma demonstração do apoio do bolsonarismo ao candidato à reeleição. O governador Tarcísio de Freitas também sinalizou que deve marcar presença.

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