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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Além de Moro, outro ex-ministro de Bolsonaro pode perder a vaga no Senado

Para o MPE, senador eleito por Santa Catarina, Jorge Seif (PL) utilizou estrutura do empresário Luciano Hang em campanha

Por Adriana Ferraz Atualizado em 9 Maio 2024, 11h25 - Publicado em 12 mar 2024, 13h56

Além do ex-juiz Sergio Moro, mais um ex-ministro de Jair Bolsonaro que se elegeu senador em 2022 corre o risco de perder o mandato por suspeita de abuso de poder econômico. Quem está na mira dessa vez é Jorge Seif (PL), que comandou a Secretaria Nacional da Aquicultura e Pesca na gestão passada — a pasta tinha status de ministério — e venceu as eleições para o Senado, por Santa Catarina, com quase 40% dos votos, com o apoio do ex-presidente. 

Segundo manifestação do Ministério Público Eleitoral, Seif se beneficiou de estrutura oferecida a sua campanha pelo empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, o que teria comprometido a lisura das eleições no estado. Assim como Hang, o atual senador é bastante próximo de Bolsonaro, sendo até chamado de “zero seis”, em referência a seus cinco filhos – Seif era considerado o ‘sexto’.

A posição do MPE difere da decisão da promotoria eleitoral do estado, que já havia se posicionado de forma contrária à hipótese de cassação do mandato, e também do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, que acompanhou. A ação é movida pela coligação formada pelo PSD, União Brasil e Patriota – cujo candidato, o ex-governador Raimundo Colombo, ficou em segundo lugar. Agora, o caso será apreciado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que, além de cassar Seif, pode determinar a realização de novas eleições para ocupar a vaga.

Em nota, o senador afirmou que considera ter “boas expectativas quanto ao julgamento final do TSE, uma vez que se verifica que a ação partiu de uma premissa equivocada, em que afirma que o TRE-SC teria entendido pela existência da prática de atos vedados pela legislação, o que não ocorreu. Além disso, reconhece a inexistência de prova, ao afirmar que existem indícios, os quais, por óbvio, não são provas”.

A defesa reafirma a confiança na justiça e acredita que “a decisão do TRESC será mantida na sua integralidade, em respeito ao povo catarinense”.

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Moro

O ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), é acusado de ter cometido abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A alegação é de que Moro realizou gastos elevados em sua pré-campanha à Presidência da República naquele ano. Depois, ao optar por disputar a vaga no Senado, teria se beneficiado desses gastos em detrimento dos demais candidatos.

O julgamento do senador está marcado para começar em 1º de abril. Se o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) considerar as acusações procedentes, Moro terá o mandato cassado e ficará inelegível por oito anos. Uma nova eleição será convocada.

 

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