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Por José Benedito da Silva
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Afundamento de solo em Maceió desacelera, mas risco de colapso continua

Defesa Civil municipal mantém alerta máximo

Por Da Redação Atualizado em 4 dez 2023, 20h27 - Publicado em 4 dez 2023, 10h11

Apesar da estabilização do afundamento em Maceió devido ao colapso iminente da mina da Braskem, o risco de desabamento do bairro do Mutange ainda existe e o acompanhamento da situação deve permanecer integral, de acordo com o relatório mais recente do Ministério de Minas e Energia.

Segundo o monitoramento da pasta, o deslocamento vertical do solo na capital alagoana desacelerou para 10 centímetros por dia no último domingo, 3, após afundar 15 centímetros no dia anterior (veja o gráfico abaixo). Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) avaliam que um eventual desmoronamento seria “localizado e não generalizado”, mas o terreno em cima da mina 18 ainda cede mais rápido do que a média dos últimos anos e a orientação é que “os cuidados devem continuar rígidos”.

Média de afundamento por dia do solo em Maceió, em centímetros por hora, desde 21 de novembro de 2023
Média de afundamento por dia do solo em Maceió, em centímetros por hora, desde 21 de novembro de 2023 (Ministério de Minas e Energia/Divulgação)

Alerta da prefeitura de Maceió

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira, 4, a Defesa Civil de Maceió informou que a região do bairro do Mutange está afundando cerca de 25 milímetros por hora, acumulando 6 centímetros de deslocamento em 24 horas. O órgão mantém o alerta máximo para que a população não circule pela área enquanto as medidas de controle são implementadas para reduzir o risco.

Segundo dados divulgados pela prefeitura de Maceió, o afundamento acumulado do terreno sobre a mina 18 é de 1,77 metro desde a última terça-feira, 28.

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Colapso iminente da mina da Braskem

De acordo com o MME, a crise atual em Alagoas começou a ser observada em 6 de novembro e se agravou a partir de terça-feira da semana passada, quando a mina de número 18 da Braskem começou a ceder em velocidade acelerada. O pior momento ocorreu na última quarta-feira, 29, quando o solo afundou a uma média de 2 centímetros por hora.

A cavidade corresponde a uma das 35 minas de extração de sal-gema, matéria-prima para produção de PVC e soda cáustica, mantidas pela Braskem no subsolo de Maceió. A atividade mineradora da petroquímica foi encerrada em 2019, um ano após os primeiros tremores de terra registrados na região que abrange os bairros do Mutange, Farol e Pinheiro.

Em nota, a Braskem afirmou que o preenchimento das minas desativadas com areia deve ser concluído em 2025 e segue cronograma aprovado pela Agência Nacional de Mineração (ANM), que recomendou o tamponamento de apenas nove das cavidades sob a capital alagoana.

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