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Acusada de matar o marido, Flordelis trabalha normalmente na Câmara

Não há nenhum processo contra a política no Conselho de Ética e ela não foi presa hoje por ter imunidade parlamentar

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 ago 2020, 18h28 - Publicado em 24 ago 2020, 17h26
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  • Investigada há mais de um ano e dois meses por ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) trabalha normalmente na Câmara desde então. Com poucos inimigos no Parlamento, a deputada que já chegou até a disputar a presidência da Frente Parlamentar Evangélica não chegou nem a ser alvo de processo no Conselho de Ética.

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    Nesta segunda-feira, dia 24, ela foi indiciada e denunciada por homicídio triplamente qualificado – teria comprado a arma usada no crime e tentado envenenar o marido – e só não foi presa porque tem imunidade parlamentar (a prisão só é passível para flagrantes de crimes inafiançáveis).

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    Sete filhos dela e uma neta não tiveram a mesma sorte e foram presos acusados de participar da trama. Mas Flordelis continua ativa como parlamentar. Só neste ano, ela participou de 218 votações nominais e protocolou treze projetos de lei, entre eles um que pune quem deixa crianças menores de 10 anos sozinhas em elevadores e piscinas e outro que suspende a execução de cobrança de multas de trânsito.

    Diante da denúncia, apresentada hoje, o Congresso começou a se mexer. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que iria avaliar o caso; e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, informou que a legenda irá suspendê-la imediatamente e instaurar um processo de expulsão.

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    A deputada nega todas as acusações de participação no crime que teria sido cometido, segundo a Polícia CIvil, por disputa de poder e dinheiro.

    Não é a primeira vez que um parlamentar é acusado de assassinato. O mais célebre é o ex-deputado federal Hidelbrando Pascoal. Em 1999, ele foi cassado e expulso do PFL devido às acusações de que chefiava um grupo de extermínio no Acre nos anos 90 como comandante da Polícia Militar – após perder o mandato, acabou sendo preso. Em 2009, foi condenado pela morte de um desafeto que foi torturado com uma motosserra.

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