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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ação da PF autorizada por Moraes ‘causa estranheza’, diz Gayer

Deputado da tropa bolsonarista que lidera ataques ao ministro foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 25 out 2024, 10h05 - Publicado em 25 out 2024, 09h49

Alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 25, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) levantou suspeitas sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de autorizar mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar, e disse que os agentes viraram “jagunços de um ditador”. Gayer é um dos parlamentares que compõem a tropa bolsonarista no Congresso que lidera ataques contra Moraes e o STF.

“Eu que nunca fiz nada de errado nunca cometi nenhum crime, [mas] sou tratado como criminoso pela Policia Federal e por Alexandre de Moraes”, disse o deputado, em vídeo divulgado em suas redes sociais na manhã desta sexta-feira. “Não estou acreditando que essa corporação, que a gente tanto admirou, que a gente tentou proteger, né, hoje viraram jagunços de um ditador. Sinceramente esse é um momento em que a gente começa a perder a esperança”, afirmou.

No vídeo, o parlamentar se dirige diretamente ao ministro e manda recado aos colegas de Parlamento. “Alexandre de Moraes, não sei se o senhor percebeu, mas quando o senhor manda fazer uma busca e apreensão na casa de alguém, essa pessoa é como se recebesse um carimbo de honesto, de uma pessoa idônea, honesta, que luta pela democracia, que luta para libertar o Brasil”, afirmou. “Eu não me envergonho de receber a Polícia Federal na minha casa, mas me envergonho das pessoas, senadores que poderiam estar lutando pra acabar com essa ditadura, optam por não fazer nada, por fingir que nada está acontecendo.”

Em nota, Gayer afirma que “causa estranheza” os mandados de busca e apreensão terem sido autorizados às vésperas da eleição municipal. “Uma operação da Polícia Federal a dois dias da eleição municipal, determinada por Alexandre de Moraes, nos causa bastante estranheza”, no texto no qual afirma que a defesa tenta acesso aos autos.

“Entendemos que ações deste tipo não podem ser deflagradas no ápice do processo eleitoral, posto que atos judiciários interferem diretamente na política local, o que coloca em xeque a seriedade das decisões”, completou o deputado. Gayer não é candidato nessas eleições, mas se dedica à campanha do aliado Fred Rodrigues, candidato à prefeitura de Goiânia (GO). Na noite desta quinta-feira, o parlamentar participou de um ato em apoio ao aliado.

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Operação Discalculia 

Endereços ligados ao deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira, 25, durante a operação Discalculia deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma associação criminosa voltada para desvio de recursos públicos (cota parlamentar), além de falsificação de documentos para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Ao todo cerca de 60 policiais federais cumprem 19 mandados em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO). As buscas e apreensões foram autorizadas pelo STF.

De acordo com as investigações, o objetivo final dos autores era a destinação de verbas parlamentares em favor desta Oscip. A Polícia Federal investiga a ocorrência dos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

A operação foi batizada de “Discalculia”, em referência a um transtorno de aprendizagem relacionado a números. Em nota, a PF informou que o nome foi escolhido porque, durante as investigações, foi identificada falsificação na Ata de Assembleia da constituição da OSCIP com data retroativa ao ano de 2003. Segundo a Polícia federal, naquele ano as pessoas que constam no quadro social teriam de 1 a 9 anos no momento da constituição da Oscip.

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