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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A senadora do PSD que articula para tentar enfrentar Alcolumbre em 2025

Eliziane Gama, que é do mesmo partido de Rodrigo Pacheco, recebe apoio de José Sarney e tenta convercer seus pares a eleger a primeira mulher para o cargo

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 22 jul 2024, 12h07 - Publicado em 22 jul 2024, 12h06
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  • Embora os principais atores políticos dêem como encaminadas as articulações para o retorno do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) à presidência do Senado em 2025, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) corre por fora e vem tendo conversas para viabilizar seu nome para o cargo. Seu mote é tentar convencer os pares a eleger pela primeira vez uma mulher para comandar a Casa.

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    A senadora já conversou sobre o assunto com a bancada feminina do Senado, formada por parlamentares de diferentes espectros políticos, e se concentra neste momento na tarefa convencer seu próprio partido, o PSD, a apoiar uma candidatura própria. A legenda já comanda a Casa com Rodrigo Pacheco (MG), mas o senador mineiro tem acordo firmado previamente com Alcolumbre.

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    Em 2021, Alcolumbre foi o maior cabo eleitoral de Pacheco na eleição que o levou à para a presidência do Senado. Naquele ano, o senador pelo Amapá estava em seu segundo mandato como presidente da Casa. Ele chegou a tentar concorrer ao terceiro mandato consecutivo, mas foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal. Após o veto, Alcolumbre foi o principal articulador da candidatura de Pacheco, e o apoiou quando o senador mineiro tentou a reeleição. A contrapartida será cobrada na próxima eleição, em fevereiro de 2025.

    Enquanto isso, Alcolumbre vem costurando por dentro sua candidatura. Já amarrou apoio da maioria dos partidos, da base do governo e da oposição, e não enfrenta resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As articulações estão tão encaminhadas que partidos como o PL cogitam não lançar candidatos para afastar a possibilidade de ficar sem os cargos na Mesa Diretora em caso de vitória do senador pelo Amapá. Foi o que ocorreu com o partido em 2023, quando lançou o senador Rogério Marinho (RN).

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    Eliziane minimiza as articulações em torno do nome de Alcolumbre e investe nas conversas com os partidos. “Se eu conseguir fechar com o PSD será um bom começo porque a legenda tem dezesseis senadores”, disse.

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    Apoio de Sarney

    A senadora também almeja o apoio do MDB, legenda que abriga onze senadores. Na semana passada, Eliziane esteve com o ex-presidente da República José Sarney, que foi presidente do Senado por quatro mandatos, e recebeu dele um apoio entusiasmado. Para ser alçada ao cargo, no entanto, ela precisará ter a maioria dos votos dos 81 senadores.

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    Para isso, Eliziane também vai ter que dialogar com a oposição. E esse pode ser seu principal problema. Ainda está fresca na memória dos parlamentares, principalmente aqueles ligados ao bolsonarismo, a atuação de Eliziane como relatora da Comissão Parlamentar de Mista Inquérito (CPMI) que apurou os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. O relatório produzido pela senadora pediu indiciamento de 61 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    A senadora, no entanto, aposta nas conversas. Afastada temporariamente do Senado para assumir a Secretaria da Juventude no governo do Maranhão, ela pretende retornar à casa no segundo semestre para intensificar as articulações.

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    A quem considera Alcolumbre praticamente eleito, ela lembra que não é raro haver reviravoltas de última hora nas eleições para o Legislativo federal. “Em política há duas formas de perder. Uma é achar que já perdeu. A outra é achar que já ganhou”, resume.

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