O PT entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que Jair Bolsonaro (PL) seja obrigado a divulgar um direito de resposta pelo compartilhamento de um áudio, na conta do próprio presidente no Twitter, segundo o qual Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal líder da facção criminosa PCC, apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nestas eleições. No dia anterior, o partido já havia pedido a suspensão da publicação. “A veiculação de falsas informações constitui verdadeiro ato de divulgação e compartilhamento de fato gravemente descontextualizado que viola a liberdade de opinião dos eleitores, bem como viola gravemente a honra e a imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou a defesa do PT.
O partido quer que Bolsonaro seja obrigado a publicar em todos os seus canais de comunicação a seguinte resposta abaixo:
“O vídeo divulgado neste perfil em 08/10/2022 é descontextualizado e dissemina desinformação à população brasileira e desrespeita as instituições brasileiras, tendo em vista que o Tribunal Superior Eleitoral já atestou a inveracidade do conteúdo compartilhado nesta conta.
O candidato Luiz Inácio Lula da Silva não possui qualquer relação com o crime organizado. Neste sentido, registra-se, ainda, que Marcola não declarou, em momento algum, apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Como reiterado inúmeras vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral: não existe qualquer relação entre o ex-presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores e o crime organizado“.
O caso ainda não foi julgado.