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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A primeira ‘cornetada’ do PT em Galípolo, provável nome de Lula para o BC

Partido, que ataca diariamente o presidente Campos Neto, criticou a fala de seu potencial sucessor de que a alta dos juros ‘está na mesa’ do Banco Central

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2024, 17h24 - Publicado em 13 ago 2024, 16h46
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  • O economista Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a diretoria de política monetária do Banco Central
    O economista Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central (Washington Costa/MF/Divulgação)

    Cotado para assumir o comando do Banco Central em 2025, o atual diretor de política monetária da instituição, Gabriel Galípolo, já tem recebido as primeiras “cornetadas” do Partido dos Trabalhadores. O economista é apontado como o favorito a ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suceder Roberto Campos Neto.

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    O site oficial do PT publicou nesta terça-feira, 13, um texto no qual critica a declaração de Galípolo, de segunda-feira, 12, de que “a alta (dos juros) está na mesa e a gente quer ver como isso vai se desdobrar”.

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    Em seu texto, o PT cita a declaração do presidente do Sebrae, Décio Lima, de que “subir juros não é o caminho para o crescimento”. A publicação aponta possíveis riscos da manutenção e da futura elevação da taxa Selic — atualmente em 10,5% ao ano –, como o comprometimento da geração de empregos e da distribuição de renda.

    “É preciso então questionar se há fundamento para tal medida, uma vez que a inflação está sob controle, sempre mantida dentro da meta”, diz o texto do PT. “É bom também lembrar que a Selic, atualmente já em um patamar elevado, exerce forte pressão sobre o orçamento federal e a economia. Um novo aumento pode agravar a situação fiscal do país, pois os juros fazem subir de forma significativa o custo da dívida pública”, afirma a publicação.

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    Críticas ao BC

    Apesar de não estar assinado, o texto reflete como pensam as principais lideranças do partido, comandado por Gleisi Hoffmann.

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    A própria dirigente é contumaz em fazer críticas diretas à política monetária, à autonomia do BC e ao atual presidente Campos Neto, que foi indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro. Em maio, a petista classificou como “crime” a então decisão do Copom — o comitê de política monetária — de cortar apenas 0,25 ponto da “maior taxa de juros do planeta”. “A inflação está sob controle e em queda, o ambiente de investimentos melhora, os empregos também. O nome disso é sabotagem contra o desenvolvimento e contra o Brasil”, afirmou. 

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    Na última semana, a artilharia voltou a mirar o BC após a divulgação da ata do Copom segundo a qual o país pode ter novo aumento da taxa de juros na próxima reunião da autoridade. “Arrogância extrema do Copom no projeto de sabotagem do país”, declarou.

    A julgar pela publicação desta terça, Galípolo, um homem do mercado financeiro que se aproximou de Lula e ajudou na campanha presidencial de 2022, que se cuide. A vida dele com o PT pode não ser nada fácil.

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