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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A ordem de Lula para Tatto: chumbo contra Covas

Candidato petista mantém linha direta com ex-presidente em meio às especulações sobre desistência

Por Gabriel Mascarenhas Atualizado em 3 nov 2020, 18h18 - Publicado em 3 nov 2020, 16h30
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  • Jilmar Tatto tem falado com Lula ao menos uma vez por semana. As conversas são monotemáticas: miram, obviamente, na estratégia que o candidato do PT à prefeitura de São Paulo deve adotar para chegar ao segundo turno.

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    Tatto ocupa hoje o incômodo 5º lugar das intenções de voto, com 5% da preferência dos eleitores, de acordo com o levantamento divulgado nesta terça pelo Instituto Paraná Pesquisas.

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    A ordem de Lula é torpedear o líder da corrida eleitoral, o tucano Bruno Covas, que aparece com 26,5% na mesma pesquisa. E, como era de supor, o PT vem acatando as orientação de seu guia e descido a ripa em Covas.

    A campanha de Tatto passou a acusar Covas de propalar em suas peças publicitárias uma cidade que não existe. Também sustenta que o tucano depenou programas sociais importantes.

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    A estratégia soa heterodoxa. Via de regra, no primeiro turno, os candidatos costumam investir seus arsenais contra o adversário que mais ameaça seu plano de chegar ao segundo turno. No caso de Tatto, essa ameça atende pelo nome de Guilherme Boulos, terceiro colocado (13,4%), atrás de Celso Russomanno (19,5%).

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    A menos que haja uma hecatombe, Tatto e Boulos devem ocupar o mesmo palanque no segundo turno, contra quem quer que seja. Pode estar aí a explicação para o PT não explodir as pontes com o candidato do Psol, que conta com  admiração de Lula e hoje está à frente de Tatto na corrida eleitoral.

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    A simpatia de Lula e outros grão-petistas por Boulos, inclusive, mantém vivas as especulações sobre uma eventual desistência de Tatto. Nesse cenário, o PT abraçaria a candidatura de Boulos e, consequentemente, aumentariam as chances de a esquerda garantir um dos seus no segundo turno.

    O ex-presidente, nas conversas com o correligionário, insistia que Tatto precisava chegar ao final de outubro em condições reais de competir, para evitar o voto útil em Boulos ou mesmo em Marcio França, o quarto colocado (10%).

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    A conta para tirar Tatto do jogo, porém, não é simples. A possibilidade, já discutida internamente, traria pelos menos dois ônus importantes para o PT. O primeiro deles é financeiro.

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    Advogados consultados por integrantes da cúpula petista garantiram que a legenda terá de devolver recursos ao fundo partidário, caso retire a candidatura de Tatto.

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    Além disso, a ausência de um nome na corrida pela Prefeitura prejudicaria um bocado os candidatos a vereador do partido. Conquistar cadeiras de vereança Brasil afora é uma das prioridades do PT em 2020.

    Coordenador da campanha de Tatto e homem de confiança de Lula, Gilberto Carvalho é taxativo ao falar sobre a chapa petista: “A hipótese de desistirmos, simplesmente, não existe”.

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