O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), optou por fazer uma participação discreta no ato que acontece neste sábado, 7, feriado da Independência, na avenida Paulista, puxado por Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Ele chegou acompanhado do ex-presidente e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ambos avalistas da sua campanha.
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“Hoje, cantando o hino nacional, na Paulista, meu coração se encheu de orgulho de ser brasileiro e paulista. Temos uma história de luta, coragem e união. Que cada dia seja uma nova chance de construir um futuro ainda mais forte e justo para nosso povo! Viva o Brasil, viva São Paulo!”, disse Nunes nas redes sociais.
Ele publicou um vídeo cantando o hino ao lado do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos), que chegou a ser cotado para ser seu vice na chapa. No entanto, prevaleceu a escolha de Bolsonaro — o coronel Mello Araújo, que também está no ato da Paulista.
Por causa de restrições previstas na legislação eleitoral, Nunes não pode discursar no palanque. No entanto, a sua participação no ato foi motivo de atritos ao longo da semana. Parte da base de Bolsonaro apoia o coach Pablo Marçal, que teve um crescimento exponencial nas pesquisas e está empatado tecnicamente com Nunes e Guilherme Boulos (PSOL) no primeiro lugar em intenções de voto.
Nos bastidores, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que também está na Paulista nesta tarde, costurou um armistício entre Marçal e o clã Bolsonaro. O ex-presidente disse, na convocatória da manifestação, que o caminho estava aberto para todos os candidatos que quisessem comparecer, possibilitando a presença de Marçal. No entanto, o coach decidiu cumprir agendas no exterior e não disse nem se ia e nem se não ia à avenida Paulista. Até o momento, ele não deu sinais de participação.