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Pós-menopausa: reposição hormonal aumenta efeito emagrecedor das canetas

Combinação de tirzepatida com terapia hormonal aumenta significativamente a perda de peso; emagrecer é difícil nesta fase

Por Patricia Magier*
Atualizado em 2 set 2025, 19h54 - Publicado em 2 set 2025, 08h00

O emagrecimento na menopausa é um desafio, principalmente pela queda hormonal e a redução do metabolismo basal. Mesmo com boa alimentação e prática de atividade física, muitas mulheres notam maior acúmulo de gordura no abdômen e têm cada vez mais dificuldade em emagrecer.

As alterações hormonais relacionadas à menopausa resultam também em diminuição da massa muscular e alteração do gasto energético. Isso leva ao ganho de peso e coloca milhões de mulheres em risco de desenvolver doenças cardíacas e outros problemas graves de saúde.

Segundo dados da Endocrine Society, o uso simultâneo de tirzepatida, um medicamento para obesidade, e terapia hormonal para menopausa leva a uma maior perda de peso em mulheres na pós-menopausa com sobrepeso ou obesidade, em comparação ao uso apenas da tirzepatida.

Estudos anteriores com o medicamento semaglutida encontraram resultados semelhantes. Isso pode indicar uma tendência mais ampla de eficácia ao combinar essa classe de medicamentos com a reposição hormonal.

A terapia hormonal (TH) é indicada quando os sintomas impactam negativamente a vida da mulher e não há contraindicações. Ela pode ser iniciada ainda na perimenopausa, com protocolos personalizados, e na pós-menopausa, ela continua sendo benéfica em muitos casos, principalmente para saúde óssea, vaginal e cardiovascular, desde que bem indicada e acompanhada.

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O estudo com 120 mulheres na pós-menopausa durante um período mediano de 18 meses incluiu duas coortes: 40 mulheres em uso de terapia hormonal com tirzepatida e 80 mulheres em uso isolado de tirzepatida.

Os resultados mostraram uma porcentagem superior de perda de peso corporal total para mulheres que usaram tirzepatida mais terapia hormonal para menopausa (17%) em comparação com aquelas que usaram apenas tirzepatida (14%). Além disso, uma porcentagem maior de usuárias de terapia hormonal para menopausa (45% contra 18%) também alcançou pelo menos 20% de perda de peso corporal total.

Apesar dos resultados promissores, é fundamental alertar para os riscos da automedicação. O uso dessas substâncias sem acompanhamento médico pode trazer efeitos adversos importantes, como alterações gastrointestinais, perda de massa magra, desregulação do apetite e até impacto no funcionamento de órgãos como o fígado e os rins. Tanto a terapia hormonal quanto os medicamentos para obesidade precisam ser cuidadosamente avaliados por um especialista, que irá considerar histórico de saúde, contraindicações e metas terapêuticas. A busca por resultados rápidos, sem orientação adequada, pode comprometer a saúde da mulher em vez de promovê-la.

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Embora esse trabalho ainda não tenha sido publicado, a autora disse que estudos com a semaglutida já identificaram essa tendência.

Ao repor esses hormônios nas doses certas e com os hormônios mais adequados (hoje usamos os bioidênticos), podemos ajudar a melhorar a composição corporal e isso reflete na qualidade de vida.

O tratamento é individualizado em relação ao hormônio utilizado e a dose, que depende muito das queixas da paciente. E o tempo de duração também varia. O melhor a fazer é buscar ajuda de um médico especialista.

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*Patricia Magier é ginecologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com residência médica pelo IASERJ e pós-graduação pela Universidade do Rio de Janeiro – UNIRIO, e Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO

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