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Por que temos de redobrar os cuidados com nossos bebês prematuros?

Maior causa de mortalidade infantil no Brasil, a prematuridade pode ser combatida com cuidado integrado à mãe e ao recém-nascido

Por Renato de Ávila Kfouri
Atualizado em 9 Maio 2024, 19h50 - Publicado em 27 nov 2023, 10h08
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  • Desde 2008, comemora-se o Dia Mundial da Prematuridade. O dia é 17 de novembro, mas todo o mês de novembro, chamado roxo, tem como objetivo alertar e sensibilizar gestores, governantes e a sociedade sobre o crescente aumento do número de partos prematuros e suas formas de prevenção, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado e propiciar um atendimento adequado a essas crianças.

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    Embora haja países onde a desnutrição, as diarreias e a pneumonia ainda representem um enorme obstáculo, atualmente o parto prematuro é a principal causa de mortalidade infantil no Brasil. Assim como na maioria dos países desenvolvidos.

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    Cerca de um em cada dez partos em nosso país ocorre de forma prematura, ou seja, antes de a gestação completar 37 semanas. Quanto mais prematura e menor o peso da criança ao nascer, maiores são os riscos, as chances de complicações e, portanto, os cuidados de que o recém-nascido necessitará.

    A chegada de um bebê antes do tempo esperado gera, quase sempre, surpresa, angústia e apreensão para todos. Após o nascimento, o bebê prematuro pode precisar passar dias, semanas e até meses na terapia intensiva neonatal, alterando a rotina familiar e trazendo ainda mais insegurança e desafios no apoio aos pais.

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    Infelizmente, ainda enfrentamos também enormes desigualdades no que se refere às possibilidades e oportunidades de uma adequada assistência à gestante e ao bebê, impactando diretamente os cuidados de terapia neonatal e, consequentemente, o prognóstico de sobrevida e chances de plena recuperação do prematuro.

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    O novembro roxo busca a conscientização de todos sobre a importância de um cuidado integrado ao prematuro. Com UTIs neonatais mais bem equipadas e preparadas, estímulo ao aleitamento materno, vacinação adequada, terapias de estimulação precoce, prevenção de danos neurológicos e combate às infecções, é possível oferecer plenas condições para que os prematuros possam se tornar adultos capazes e autônomos, exercendo plena cidadania.

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    Mas, para isso, é preciso reduzir as desigualdades, a começar pela garantia de que toda gestante tenha direito a um pré-natal digno e adequado, prevenindo, assim, muitos nascimentos antes do tempo.

    É hora de comemorar, festejar, mas ao mesmo tempo lutar para que nenhuma criança neste país fique para trás.

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    *Renato de Ávila Kfouri é médico infectologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pediatra, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) 

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