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Por que as mulheres demoram para saber que têm endometriose

Entre as causas, o mito de que a cólica menstrual é normal e dificuldade de acesso aos exames especializados

Por Sergio Podgaec
19 mar 2021, 11h23

Desde o inicio desse século, o diagnóstico da endometriose teve um salto de qualidade e possibilidade real de ser realizado, graças ao desenvolvimento de exames de imagem direcionados para esse fim. Não são exames complexos, mas devem ser feitos por radiologistas especialistas em identificar a doença por meio de um ultrassom pélvico e transvaginal ou de uma ressonância magnética de pelve.

Esses exames devem ser solicitados quando o médico que está atendendo a paciente, em geral o ginecologista, ouve as queixas clínicas, faz o exame ginecológico e, então, levanta essa hipótese como sendo a possível causa da dor que essa mulher sente ou da dificuldade em engravidar que o casal está enfrentando. Porém, ainda hoje, esse processo demora para ser concluído, com mais de 5 anos de dor, além de consultas em diversos médicos para boa parte das pacientes, de acordo com estudo publicado no mês passado por Agarwal e colaboradores no BMC Womens Health.

As causas para essa demora são diversas: o mito da cólica menstrual ser normal, a falta de reconhecimento do quadro clínico da doença, a dificuldade de acesso aos exames especializados, entre outras. E é certo que isso pode levar a quadros de ansiedade e sofrimento, pois a dúvida diagnóstica traz consigo resultados limitados.

Em pesquisa que realizamos no Hospital das Clínicas e publicamos na revista Einstein em 2017, notamos que as mulheres que conseguem enfrentar todas essas questões de forma mais assertiva, apresentam menores taxas de ansiedade, depressão e mesmo dor. Assim, importante ressaltar que uma abordagem multiprofissional, por vezes com suporte terapêutico psicológico, pode ser de grande utilidade no tratamento da endometriose.

Médico Sergio Podgaec
Médico Sergio Podgaec (Felipe Cotrim/VEJA.com)
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