“O MDB tem um papel fundamental. Não existe democracia sem um grande partidos de centro dando sustentação. Mas não pra fazer fisiologismo, o toma lá dá cá, é para fazer política com ‘P’ maiúsculo, a boa política. A minha eventual candidatura ao Planalto é para fazer tudo diferente e não permanecer como está. As pessoas têm o hábito de perguntar: ‘Mas como é que alguém vai conseguir presidir sem o Centrão e com o orçamento sequestrado?’ É muito simples. Basta, com uma única canetada, você dar transparência ao Orçamento para ver para onde estão indo os recursos. Na hora em que você determinar aos ministérios que abram a caixa-preta do orçamento secreto para ver para onde vai cada um dos recursos do suor, do trabalho do povo brasileiro, que na forma de impostos vira orçamento federal e é utilizado depois na área da Saúde, da Educação, da Infraestrutura, da moradia, do pagamento da Previdência, enfim do custeio da máquina, na hora que você escancara para a população, fica claro dentro desse orçamento. Automaticamente, você traz de volta o orçamento para as mãos do Executivo. E por que ele foi sequestrado? É que hoje nós temos um presidente que não não conhece os problemas nem conhece as soluções (…) Quando você tem de volta a ter o orçamento da União, você tem a capacidade de não ser governado pelo Legislativo, mas dar as rédeas, dar as ordens através do planejamento e organização. É fundamental que o primeiro ato do próximo presidente seja recriar o Ministério do Planejamento. É ter foco, saber onde eu vou chegar e como eu vou chegar lá.”
(Simone Tebet, candidata presidencial do MDB, a Fabíola Cidral, Josias de Souza e Catia Seabra, do Uol.)