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O custo eleitoral de Bolsonaro continua aumentando

Bolsonaro e Costa Neto correm atrás de R$ 22,9 milhões em doações privadas. É o preço do fiasco da manobra para semear suspeitas sobre a derrota nas urnas

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 nov 2022, 09h00
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  • Jair Bolsonaro passou a manhã de ontem no Palácio do Planalto ontem. Foi sua primeira jornada de trabalho em 20 dias. Cumpriu meio-expediente e voltou para a residência oficial.

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    São muitas as versões sobre seu isolamento no Palácio da Alvorada desde que perdeu a eleição para Lula. As mais constantes indicam um quadro depressivo e uma infecção numa das pernas (erisipela).

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    Saúde de presidente é assunto público relevante, mas há três semanas o governo mantém inexplicável mistério sobre o estado de Bolsonaro.

    Em contraste, Lula não viu problema em divulgar o boletim médico do procedimento cirúrgico que realizou nas cordas vocais.

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    O silêncio é a trilha sonora de um governo que vagueia nos últimos dias, na torcida para que 2022 seja ano passado.

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    A melancolia reina na Esplanada dos Ministérios. Sua melhor tradução está uma frase do secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Pedro Colnagno, ontem, ao comentar as agruras do caixa: “Entendemos que conseguimos chegar no fim do ano”.

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    O governo acabou, o dinheiro também. Resta cumprir tabela, o calendário do mandato.

    Bolsonaro vive uma espécie de limbo político, entre o governo que se desmancha e incertezas sobre o futuro.

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    Assistiu, ontem, à manobra do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, para revigorar campanha de falsidades sobre fraude na eleição presidencial.

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    Inútil, como previsto. Inesperada foi a conta final da empreitada: R$ 22,9 milhões de multa imposta pelo juiz Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, por “litigância de má fé”.

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    É volume de dinheiro equivalente ao custeio da eleição de nove dos mais destacados deputados federais bolsonaristas que migraram para o PL. Alguns, como Bia Kicis (Distrito Federal) e Carla Zambelli (São Paulo), receberam R$ 2 milhões para financiar a reeleição.

    A partir de hoje, Bolsonaro e Costa Neto precisam correr para conseguir esse dinheiro com doações privadas. É a conta do fiasco da mais recente manobra para semear suspeitas sobre a derrota nas urnas.

    Devem agir rápido, porque, enquanto não apresentarem à Justiça Eleitoral recibos de depósito judicial, os três partidos que apoiaram a candidatura de Bolsonaro (Liberal, Republicanos e Progressistas) permanecem com suas contas bancárias bloqueadas e, principalmente, sem acesso ao fundo partidário. É o que prevê a sentença do juiz Moraes.

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    A eleição acabou três semanas atrás, mas o custo eleitoral do candidato Bolsonaro continua aumentando.

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