“Quem controla o poder político não pode também controlar o poder econômico, por meio de bancos públicos, de créditos favorecidos para empresas campeãs nacionais, de amigos que, em retribuição, pagam o seu financiamento de campanha. Essa degeneração das práticas vem exatamente dessa mistura de política com economia. Uma coisa é a economia, com o empresário que vá competir, o empresário que vá trabalhar, o empresário que vá servir a população oferecendo produtos melhores a preços mais baixos, em vez de vir a Brasília pedir favores, isenções, exonerações”
(Paulo Guedes, ministro da Economia, ontem)
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“Eu só estou recalibrando. Eu tinha uma fé um pouco ingênua de que tudo seria muito mais rápido e de que as transformações seriam muito mais profundas. Eu estou só recalibrando tudo um pouquinho para baixo, mas sem mudar em nada a direção, a esperança. Só está me dando mais resiliência. Estou tendo que lutar dez vezes mais do que eu pensei que fosse lutar.”
(Paulo Guedes, ministro da Economia, em 2/5/2021)
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“A falta de segurança, saúde e educação sugere a condenação de um programa de austeridade para reduzir os gastos públicos. Por outro lado, privilégios de elevados salários e aposentadorias no setor público, isenções fiscais para os não necessitados, assim como favorecimentos em obras públicas e empréstimos com juros subsidiados para financiadores de campanhas políticas, denunciando desigualdades fabricadas pelo Estado, exigem a erradicação de intervenções socialmente perversas, economicamente ineficientes e politicamente não republicanas.”
(Paulo Guedes, economista, em 4/9/2017)