Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

José Casado

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Informação e análise
Continua após publicidade

Exército pune militares que incitaram golpe para manter Jair Bolsonaro

Iniciativa inédita na redemocratização contrasta com a hesitação no governo e no Congresso para delimitar com clareza a fronteira entre vida civil e militar

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 ago 2024, 08h00

O Exército decidiu investigar e punir oficiais na ativa e na reserva que aderiram à tentativa frustrada de golpe de estado, depois das eleições de 2022, para manter Jair Bolsonaro no poder.

São 37 militares no alvo de inquéritos criminais. A repórter Monica Gugliano identificou 12 coronéis, nove tenentes-coronéis, um major, três tenentes e um sargento.

Entre os coronéis, quatro – metade na força ativa são acusados como autores um manifesto político que incitava à mobilização armada para impedir a posse de Lula, vencedor da disputa eleitoral. Outros 33 militares são investigados por subscrição ao protesto.

O texto foi repassado ao ajudante de ordens de Bolsonaro, coronel Mauro Cid, na véspera da divulgação, dia 28 de novembro. Faz parte do acervo documental que Cid guardava no seu telefone particular e entregou à polícia depois de preso. Nesse arquivo estava, também, cópia do rascunho de um decreto para intervenção na Justiça Eleitoral, prisão de juízes e convocação de nova eleição presidencial com Lula, aparentemente, impedido de participar.

Investigação e punição dentro dos quartéis por crime de manifestação coletiva é coisa inédita na redemocratização. É notável que, até agora, tenha sido conduzida sem estridência e nos limites da legislação que proíbe toda forma de engajamento.

Continua após a publicidade

Confirma a restauração da lei, da ordem e da hierarquia nos quartéis e por iniciativa dos comandos militares.

Contrasta com a hesitação nos últimos vinte meses, no governo e no Congresso, para delimitar em lei e com clareza a fronteira entre vida civil e militar .

Na Casa Civil, por exemplo, adormecem há meses propostas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para eliminar possibilidades de confusão entre a atividade militar e o ativismo político-partidário.

No Legislativo sobram projetos com previsão de anistia aos civis e militares envolvidos na tentativa frustrada de golpe, incluídos aqueles que, por enquanto, são apenas investigados. É o caso de Bolsonaro. Ele ainda não foi condenado por crimes de conspiração contra o regime democrático, mas já está contemplado nos vários projetos de anistia em andamento na Câmara e no Senado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.