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Enigma nordestino: auxílio federal ajudou, mas Bolsonaro não levou

Governo e oposição tentam desvendar o mistério: auxílio emergencial reduziu a pobreza nordestina na pandemia, e a rejeição ao candidato Bolsonaro aumentou

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 dez 2021, 11h40 - Publicado em 6 dez 2021, 08h30
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  • Governo e oposição tentam decifrar um enigma econômico-eleitoral.

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    O auxílio emergencial pago durante o ano passado teve efeito significativo na redução temporária dos níveis de pobreza no Nordeste.

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    A fatia da população nordestina com renda inferior a R$ 450 mensais era de 44,6% em 2019.

    Caiu para 40,5% em 2020, conforme dados divulgados na sexta-feira pelo IBGE.

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    A proporção de pessoas sobrevivendo na extrema pobreza, ou seja com renda inferior a R$ 155 por mês, era de 14,2% e recuou para 10,4% no ano passado.

    Economicamente, é explicável: os pobres, de maneira geral, recebiam uma ajuda mensal de R$ 200, via Bolsa Família, e passaram a receber R$ 600 com o auxílio emergencial.

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    Politicamente, a conta não fecha. Mesmo beneficiado por um vigoroso programa assistencial do governo federal, o Nordeste, com cerca de 40 milhões de eleitores, continuou a ser o principal reduto regional de oposição a Jair Bolsonaro.

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    Decantada nas pesquisas, a avaliação dos nordestinos sobre o governo chega a 69% entre “ruim” e “péssimo”.

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    Fica pior quando se questiona sobre o desempenho de Bolsonaro na Presidência da República: a desaprovação dos nordestinos vai ao recorde de 79%.

    No Palácio do Planalto, tenta-se entender para saber o que seria possível fazer para reduzir a insatisfação durante a campanha de reeleição.

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    Na oposição, tenta-se compreender para encontrar meios de ampliar o oposicionismo nos nove Estados — ainda resta uma fatia minoritária de nordestinos que apreciam Bolsonaro e o seu governo.

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