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CUT chega aos 40 anos em crise, e admite: ‘O machismo persiste’

Em autocrítica, a principal central trabalhista reconhece que os sindicatos seguem à margem das questões de interesse das mulheres e, também, dos jovens

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h31 - Publicado em 19 out 2023, 08h00
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  • .Lula e Jair Bolsonaro -
    1¼ de maio CUT 2010 - Memorial da AmŽrica Latina (./VEJA)

    Aos 40 anos, a Central Única dos Trabalhadores tenta se reinventar. Convocou reunião de dirigentes de dois mil sindicatos filiados para uma reunião até domingo (22/10), em São Paulo, com o objetivo de encontrar saídas para a crise de representatividade sindical.

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    Principal central trabalhista brasileira, a CUT se mantém fiel à origem, em agosto de 1983, vinculada ao Partido dos Trabalhadores. No entanto, se vê ameaçada pela fragmentação da organização sindical, consequência de mudanças estruturais no mercado de trabalho.

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    A representatividade está em declínio constante. No Brasil de quatro décadas atrás, a filiação sindical abrangia um terço dos empregados com carteira assinada, na média nacional. Agora, a base sindicalizada está restrita a 10% dos trabalhadores com carteira assinada.

    Os sindicatos representam, basicamente, assalariados do mercado formal e não têm conseguido avançar entre os trabalhadores informais, que compõem dois terços da mão de obra em atividade.

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    As 13 centrais trabalhistas reconhecidas pelo governo agrupam cerca de doze mil sindicatos — cerca de três mil são do setor público e têm influência decisiva na condução do movimento sindical.

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    A CUT teme pulverização. Em documento interno, reconhece que a situação no Congresso é “desfavorável” e “aumenta o risco de forças neoliberais, posicionadas do centro até a extrema-direita” aprovarem leis que facilitem a organização de sindicatos por empresa e consolidem a “prevalência” de acordos trabalhistas individuais e por empresas em relação às tradicionais convenções coletivas.

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    Numa autocrítica, sugere aos dirigentes “repensar ações”, porque as entidades permanecem “pouco ou nada atrativas” tanto para mulheres quanto para os jovens.

    O mundo do trabalho mudou, mas, segundo a CUT, os sindicatos continuam à margem das questões trabalhistas de interesse específico das mulheres. “O machismo persiste”, reconhece.

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