As mulheres estão derrotando Bolsonaro nas pesquisas
Maioria no eleitorado (com 53% dos votos), elas são responsáveis pela vantagem que Lula mantém há quase um ano na disputa presidencial
![Jair Bolsonaro com o fuzil T4 da Taurus durante feira de armas em 2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/jair-bolsonaro-fuzil-taurus.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
As mulheres estão derrotando Jair Bolsonaro, indicam as pesquisas.
Maioria no eleitorado (com 53% dos votos), elas são responsáveis pela vantagem que Lula mantém há quase um ano na disputa presidencial.
Na semana passada, por exemplo, davam a Lula mais de 25 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro.
![Mulheres 01 Quaest .](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Mulheres-01-Quaest.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
![Mulheres 02 Ipespe .](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Mulheres-02-Ipespe.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
Entre os homens, Lula e Bolsonaro estão praticamente empatados.
Isso é constatado tanto em pesquisas presenciais, como as realizadas pela Quaest (com 2 mil entrevistas), quanto em sondagens telefônica, como as do Ipespe (1 mil consultas).
Prevalece a rejeição a Bolsonaro, confirmada pela crítica feminina ao desempenho dele e de seu governo.
A avaliação negativa das mulheres se mantém no patamar de 50%, dez pontos percentuais acima da taxa de desaprovação dos homens.
![Mulheres 03 Quaest .](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Mulheres-03-Quaest.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
Bolsonaro tem um problema com as mulheres. Aparentemente, elas não gostam da imagem que ele cultiva, de governante com um plano para o aquartelamento da sociedade no fundamentalismo bíblico, e empenhado em semear armas nas ruas.
Repudiam, também, a forma como ele administra o país — antes na pandemia, agora na crise econômica.