Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super BlackFriday: Assine VEJA a partir de 5,99
Imagem Blog

José Casado

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Informação e análise

Ano novo: Bolsonaro e oficiais presos, com ritual de desonra militar

Não há precedente na história brasileira

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 nov 2025, 08h00

Entrou na reta final o julgamento de Jair Bolsonaro e seus principais aliados militares e civis na conspiração para um golpe de estado em 2022.

É provável que até o Natal o Supremo Tribunal Federal publique no Diário da Justiça a certidão de encerramento do caso (“trânsito em julgado”).

Se confirmado, todos os condenados devem passar o réveillon na cadeia — Bolsonaro, por exemplo, está condenado a 27 anos e 10 meses de prisão.

Nesta terça-feira (18/11), o STF condenou mais nove servidores públicos por participação na trama golpista.

Oito têm origem nas Forças Especiais do Exército, conhecidos como kids pretos, um é agente da polícia federal.

Continua após a publicidade

Até agora, são doze oficiais condenados por tentativa de golpe.

A situação é inédita. O Ministério da Defesa e os comandos militares tentam estabelecer um rito de máxima discrição para recolher generais e coronéis à prisão.

O caso estará encerrado nos termos do Código Penal. Seguirá aberto, porém, para julgamento de outra natureza, pelas regras que regem a vida nos quartéis.

Continua após a publicidade

Prevê-se que, depois do Carnaval, o Superior Tribunal Militar cumpra a determinação do STF para analisar a “Declaração de Indignidade para o Oficialato”, que tende a levar Bolsonaro e militares condenados à perda do posto e da patente.

Esse ritual de desonra, por ironia, está previsto no artigo 142 da Constituição, o mesmo usado pelos oficiais golpistas como argumento para justificar imaginária legalidade de uma intervenção das Forças Armadas na política.

Aplicada a regra constitucional, como determina o STF, devem perder posto e patente no Exército: Bolsonaro e os generais Augusto Heleno Pereira; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; Walter Souza Braga Netto; e, o almirante Almir Garnier. E, também, os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto; Fabrício Moreira de Bastos; Márcio Nunes de Resende Jr.; Hélio Ferreira Lima; Rafael Martins de Oliveira; Rodrigo Bezerra de Azevedo; e, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros.

Continua após a publicidade

O desfecho no tribunal militar deve ocorrer no início de 2026, já com todos eles na cadeia.

Não há precedente na história brasileira.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.