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A aflição do líder do governo com uma decisão judicial

Atormentado com quebra de sigilo de suas contas na CPI do Senado, confirmada pelo STF, líder do governo passou a achar que "este país não é sério"

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 ago 2021, 13h04 - Publicado em 24 ago 2021, 09h00
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  • Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) mostrou-se atormentado, ontem, com a decisão do Supremo Tribunal Federal confirmando a quebra do seu sigilo fiscal e bancário na CPI da Pandemia, por suspeita de envolvimento em negócios obscuros com vacinas no Ministério da Saúde. Ele acusou o Supremo e a CPI de “vazamento” da decisão: “Este país não é sério mesmo”, criticou.

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    Barros é um político experiente. Foi prefeito de Maringá (PR), secretário de Indústria no Paraná, ministro da Saúde no governo Michel Temer e está na Câmara há 26 anos, onde liderou uma das alas do Centrão. Sabe que decisões do Supremo são públicas, como manda a Constituição. No caso, o documento liberando a quebra do sigilo das suas contas privadas pode ser encontrado no site do tribunal (clique aqui para obter uma cópia)

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    Os problemas de Barros com o Judiciário são antigos, mas faz pouco tempo que ele embarcou na onda bolsonarista de confronto com o STF. Foi o primeiro aliado de Bolsonaro a anunciar, em público, uma ideia em progresso dentro do governo: não cumprir decisões do Supremo “em algum momento” — como disse há dois meses.

    Não se sabe quem fez a sugestão a Bolsonaro, mas sobram certezas de que Barros abraçou a causa. Seriamente.

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