Assine VEJA por R$2,00/semana
Isabela Boscov Por Coluna Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Pixels

O Pac-Man (e só ele) cresceu Mais lidas1Brasil Os três pontos de ‘Renascer’ que seguem irritando a audiência2Mundo Europa suspeita que Rússia está por trás de onda de ataques criminosos3Brasil Justiça aceita pedido de Luiza Brunet sobre indenização4Cultura Quando a 4ª temporada de The Chosen chega ao streaming5Brasil Entenda vistoria no imóvel ocupado por ex-funcionária de […]

Por Isabela Boscov Atualizado em 11 jan 2017, 16h00 - Publicado em 29 jul 2015, 12h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Pac-Man (e só ele) cresceu

    Publicidade

    Com Pixels, Chris Columbus fecha o círculo de sua carreira.

    Publicidade

    Em 1984, Chris Columbus despontou com estrondo: autor de Gremlins e Os Goonies, e diretor dos dois Esqueceram de Mim e de Uma Babá Quase Perfeita (além de, mais tarde, os dois primeiros Harry Potter), ele praticamente configurou o cinema-família com suas histórias de crianças que, sem supervisão dos adultos (e às vezes tendo de enfrentá-los), salvam a pátria, ou pelo menos a casa da família. Com Pixels (Estados Unidos, 2015), já em cartaz, Columbus fecha o círculo: quatro sujeitos terão de salvar o mundo usando habilidades que eram o máximo quando eles eram garotos, mas que hoje de nada lhes servem.

    divulgação

    Publicidade

    Especificamente, Brenner (Adam Sandler), Eddie (Peter Dinklage), Ludlow (Josh Gad) e Cooper (Kevin James) – que virou um presidente ainda mais trapalhão que George W. Bush – têm de lembrar de como faziam miséria no fliperama, jogando Pac-Man, Donkey Kong e Galaga, para derrotar uma invasão alienígena. Que, por azar, foi deflagrada por eles próprios: o videoteipe de uma final disputada por Brenner e Eddie em 1982 foi enviado ao espaço e interpretado por extraterrestres como uma declaração de guerra, a ser travada nos moldes dos jogos clássicos.

    Continua após a publicidade

    divulgação

    Publicidade

    Seria Os Goonies – Trinta Anos Depois, não fosse o elenco. Embora Sandler esteja aqui mais contido, toda a sua carreira é uma celebração de características recessivas: infantilização, incompetência, fuga da realidade. Brenner se acreditava destinado a virar gênio da tecnologia, mas acabou como instalador de eletrônicos. Quando quer flertar com a atraente Violet (Michelle Monaghan), ele nem tenta impressioná-la: usa as simpatias do filho pequeno dela como ponte. Violet afinal ficará, sim, impressionada com a galhardia com que o grupo derrota um Pac-Man gigante que quase devora Nova Yok (Toru Iwatani, o inventor do jogo, tem um papel), ou põe os SEALs no chinelo durante um ataque de Centopeia. Mas Brenner e os colegas são capazes desses feitos não porque cresceram com as adversidades – é porque continuam refugiados na ilusão dos seus 13 anos. Pixels tem seus momentos de diversão, mas é triste pensar que aquela garotada tão cheia de iniciativa dos primeiros filmes de Columbus pudesse terminar assim.

    Isabela Boscov
    Publicado originalmente na revista VEJA no dia 22/07/2015
    Republicado sob autorização de Abril Comunicações S.A
    © Abril Comunicações S.A., 2015

    Trailer

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.