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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Vídeo: “Dilma Rousseff não seria presidente” se tudo isso tivesse sido descoberto mais cedo

A notícia-bomba desta terça-feira está no meu vídeo para o Giro de colunistas da TVeja, transcrito abaixo. Assista. Bom dia, Joice. Eu falei em Copacabana no domingo, 12 de abril, olhá só um trechinho do meu discurso antes de eu falar a notícia do dia: [TRECHO: “E a campanha da Dilma toda envolvida em pagamento de propina […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h37 - Publicado em 14 abr 2015, 08h48

A notícia-bomba desta terça-feira está no meu vídeo para o Giro de colunistas da TVeja, transcrito abaixo. Assista.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=mtbDGMd0zx4?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=620&h=349%5D

Bom dia, Joice.

Eu falei em Copacabana no domingo, 12 de abril, olhá só um trechinho do meu discurso antes de eu falar a notícia do dia:

[TRECHO: “E a campanha da Dilma toda envolvida em pagamento de propina também, tudo que está sendo investigado pelo grande juiz federal Sergio Moro. A gente tem que defender a Operação Lava Jato.”]

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Pois é.

A campanha de Dilma Rousseff recebeu 300 mil dólares da holandesa SBM, como denunciou o ex-gerente Pedro Barusco na CPI da Petrobras.

SBM DilmaHoje a Folha de S. Paulo traz uma entrevista com um dos delatores do esquema internacional de propinas da SBM.

E a Folha pergunta se a campanha da Dilma realmente recebeu esses 300 mil dólares. Jonathan David Taylor responde:

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“Creio que você pode estar absolutamente correto”.

E tem mais.

Ele disse que, quando surgiram as primeiras denúncias de propina paga pela SBM, a Petrobras comprou o silêncio dos holandeses para que o nome do Brasil fosse abafado.

Abre aspas para as palavras dele:

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“Em 20 de março de 2014, a SBM anunciou um contrato de 3,5 bilhões de dólares com a Petrobras. Dois dias depois, divulgou uma nota sobre pagamentos impróprios na África e em outro país, sem mencionar o Brasil. Essa era a chave do acordo com a Petrobras: ‘Nós continuamos a fazer negócios e vamos nos manter calados’”.

Em 27 de agosto de 2014, Taylor entregou vários emails e muita informação à CGU (a Controladoria-Geral da União). Entre agosto e outubro, foram mil páginas de documentos internos da SBM entregues, mas os diretores da CGU, que foram até a Inglaterra interrogá-lo, adivinha o que eles fizeram?

Trataram de abafar as denúncias até novembro, depois das eleições presidenciais.

Taylor, o executivo da SBM, não tem a menor dúvida sobre o motivo da demora.

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Ele disse duas coisas “estarrecedores”:

“A única conclusão que posso tirar é que queriam proteger o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma ao atrasar o anúncio dessas investigações para evitar impacto negativo nas eleições”

“Se tudo isso tivesse sido descoberto mais cedo, Dilma Rousseff não seria presidente”.

A Folha perguntou se Taylor está disposto a depor na CPI da Petrobras.

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Ele respondeu: “Claro”.

Alô, oposição! Alô, tucanada. Vamos colocar o homem lá para falar agooooora. Ontem!

[TRECHO FINAL DO DISCURSO EM COPACABANA: “Vamos informar as pessoas e educar. Porque depende da gente. Depende de que a gente repasse a informação, porque o PT só faz desinformação, só faz propaganda embusteira, mentirosa. Vamos com tudo. Muito obrigado e parabéns pelo movimento.”]

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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