Uma funcionária do Ministério da Educação (MEC), cujo nome omito, me mandou o seguinte e-mail:
“Felipe, boa noite.
Eu queria saber se você costuma incluir o outro lado no seu blog? Gostaríamos de te enviar uma nota. É possível?
Obrigada”
Respondi:
Boa noite, (Fulana).
Nunca vi o MEC incluir “o outro lado” em seu projeto de doutrinação esquerdista nas escolas e universidades de todo o Brasil.
Nunca vi o MEC incluir “o outro lado” em sua bibliografia inteiramente contaminada pela mesma ideologia barata do partido governante.
Nunca vi o MEC incluir “o outro lado” em suas provas do ENEM repletas de propaganda política revolucionária, desconectada dos fatos e da história.
Nunca vi o MEC incluir “o outro lado” em sua tentativa de estimular a vida sexual precoce e até o homossexualismo, sob pretexto de educar crianças para o sexo.
Nunca vi o MEC incluir “o outro lado” na discussão de todos os seus métodos, nem mesmo após o fracasso sucessivo dos estudantes brasileiros nos exames nacionais e internacionais.
Nunca vi o governo do PT, ao qual o MEC está submetido hoje, incluir “o outro lado” em todas as suas ações, em toda a sua propaganda, em toda a rede suja sustentada com dinheiro de estatais para difamar veículos e jornalistas independentes como eu.
Mas sim, (Fulana): você pode me enviar a nota do MEC sobre o meu artigo opinativo, baseado em matérias do Globo, do Jornal da Globo e da VEJA.
Se a nota não for tão embusteira quanto os livros didáticos recomendados pelo MEC ou os discursos do amarelão Cid Gomes, pode ser que eu reflita se vale a pena usá-la para alguma coisa.
Fique à vontade.
Felipe
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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