– Mônica Moura, esposa e sócia do marqueteiro João Santana, confirmou ao juiz Sérgio Moro que recebeu dinheiro de caixa 2 da Odebrecht nas campanhas de Dilma Rousseff de 2010 (com intermediação de Antônio Palocci) e 2014 (com intermediação de Guido Mantega). É gópi! #7anosdegolpe
– Sempre trabalhamos com caixa 2, confessou Mônica Moura. É gópi! Todos os governantes assim eleitos no Brasil e no exterior deveriam ser cassados.
– Lula foi reeleito em 2006 com pagamentos de caixa 2 a João Santana, intermediados por Palocci, confirmou Mônica Moura. É gópi! #11anosdegolpe
– Em maio de 2006, Palocci disse a Santana, segundo o próprio Santana: “Olha, infelizmente não vai poder ser tudo com recurso contabilizado por causa das dificuldades naturais, por causa da cultura existente, mas nós temos uma empresa que dá total garantia à realização para fazer o pagamento.”
Petistas como Palocci parecem ter “dificuldades naturais” de serem honestos.
– Palocci, mantido preso pelo STJ, deveria trocar logo a gratidão de Lula com seu silêncio na cadeia por uma delação que o fará livre e menos odiado pelo povo.
– João Santana: “Eu, candidamente, singelamente, imaginava que a Odebrecht só pagasse, pelo menos na minha área, para mim. Hoje eu vejo que até mesmo na minha área vários marqueteiros receberam assim. Alguns já apareceram e pode ser que apareçam muito mais.” Tão ingênuo esse João, não é mesmo?
– João Santana também afirmou que mentiu para tentar manter Dilma no cargo. Quando foi preso, disse que dinheiro recebido no exterior era de campanhas de outros países. Não era. É gópi!
– Santana: “Na época, [estava] ainda atordoado, um dia depois da prisão, e também preocupado com a própria estabilidade política e manutenção do cargo da presidente Dilma. Eu cometi o equívoco, eu menti para a Justiça sobre isso. Por isso, a primeira versão minha, que esses recursos eram todos de campanhas no exterior. Não estava mentindo de todo, porque boa parte dos recursos provinha disso”. Meias-verdades são mentiras inteiras.
– Santana relatou ainda que foi remunerado por fora pela Odebrecht, com intermediação de Palocci, nas campanhas municipais dos também petistas Fernando Haddad, em São Paulo, e Patrus Ananias, em Belo Horizonte, em 2012; e de Marta Suplicy (hoje no PMDB), em São Paulo, e Gleisi Hoffmann, em Curitiba, em 2008. É tudo gópi!
– Odebrecht só pagou campanha de Mauricio Funes em El Salvador após intervenção de Lula, disse o delator Hilberto Mascarenhas, responsável pelo setor de propinas da empreiteira. Fraudar democracias no país e no exterior deveria render prisão perpétua.
– Funes era casado com a militante petista Vanda Pignato, que, segundo Hilberto, foi quem pediu a Lula para Santana ser o marqueteiro do marido e depois ainda reclamou com o “Amigo” que Marcelo Odebrecht queria pagar pela campanha inteira 3 milhões de reais, e não de dólares (5,3 milhões de reais).
– Funes era parceiro de Lula no Foro de São Paulo. Relembro a propaganda do encontro do Foro de 2016, em El Salvador, feita pelo ex-presidente daquele país:
– Em 2013, o secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, falou ao site do Foro sobre o desejo do PT de emplacar o vice e sucessor esquerdista de Funes, Salvador Sanchez Ceren, da FMLN, que acabou eleito:
“É bom lembrar, também, que o governo de Maurício Funes é muito identificado com a experiência do governo Lula: vencer lá terá um significado especial para nós.”
É uma identificação especial com a Odebrecht.
– STF declara Sport, não Flamengo, campeão brasileiro de 1987. Com sorte, STF mandará prender delatados pela Odebrecht em 2047.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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