Eu sou a Gilma. Eu permiti ocês protestá
Oi, internautas. Eu sou a Gilma. Eu podia estar matânu, eu podia estar sequestrânu, eu podia estar reprimínu, eu podia estar fazênu tudo isso que os cumpânheru de nóis faz em Cuba, na Venezuela e no Irã, e que nóis lutâmu em 68 pra fazê no Brasil… Maaaaaaasss… Eu estou autorizânu ocês protestá, viu? Por enquanto, eu estou […]
Oi, internautas. Eu sou a Gilma.
Eu podia estar matânu, eu podia estar sequestrânu, eu podia estar reprimínu, eu podia estar fazênu tudo isso que os cumpânheru de nóis faz em Cuba, na Venezuela e no Irã, e que nóis lutâmu em 68 pra fazê no Brasil…
Maaaaaaasss…
Eu estou autorizânu ocês protestá, viu? Por enquanto, eu estou permitínu.
Sô muito boa, não sô?, sô.
Na verdade, quero dizê que valeu a pena assaltá banco, assaltá mansão, sequestrá embaixadô e acelerá carro-forte pra explodir soldado: buuuuum!
Agora ocês pode protestá graças à luta daqueles que lutáru contra mim, contra meus ideais socialist… Qué dizê: graças a nóis.
Digo isso com muita humildade. Por quê?
Porque, se num fosse nóis, ninguém saberia como poderia sê ruim entregar o país pra gente como eu, ocê entendeu?
Porque aquele tempo passou, mas deixou marcas profundas na nossa democracia.
Hoje, ocê veja, eu estou com 67 anos. A corrupção é uma senhora idosa…
E a senhora precisa descansá.
Tchau, internautas.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
Siga no Twitter, no Facebook e na Fan Page.