“Esse Israel tem de desaparecer. E não é o embaixador do Irã nem o presidente [Mahmoud] Ahmadinejad quem está falando”.
Era o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, em palestra de outubro de 2011 a universitários, mas podiam ser também os terroristas do Hamas, parceiros da Autoridade Nacional Palestina no governo de unidade nacional. A pregação é a mesma.
“Israel está preparando provocações para um novo conflito. Duvidem da origem dos próximos foguetes partindo da Palestina.”
Era o mesmo Albezen acusando Israel de infiltrar agentes em Gaza para disparar mísseis contra a própria população, assim como o tesoureiro da campanha eleitoral de Dilma Rousseff, Edinho Silva, acusava o PSDB em 2010 de infiltrar “falsos” militantes petistas para causar tumultos nos atos tucanos, como arremessar um rolo de fita crepe no então candidato José Serra.
A afinidade entre os guerrilheiros do PT e os representantes da Autoridade Nacional Palestina é tanta que o moderadíssimo senhor Albezen recebeu do governo Lula em dezembro daquele ano um presente: a doação de um terreno de 16 mil metros quadrados em zona privilegiada de Brasília para a construção de uma embaixada palestina, cuja pedra fundamental foi inaugurada na ocasião pelo presidente da ANP, Mahmoud Abbas.
Agora, os três prédios em estilo arquitetônico oriental previstos no projeto da empresa jordano-palestina Jerdana estão ficando de pé: um para a embaixada em si, outro para a residência do embaixador e um terceiro para a moradia de funcionários diplomáticos. No prédio principal, o da embaixada, há uma cúpula dourada inspirada nos santuários islâmicos e cristãos que existem na Palestina, segundo Alzeben – mas a aparência é mesmo de uma mesquita. A empresa construtora é a Sox Engenharia Ltda; o custo, 13,3 milhões de reais, com parte do dinheiro vindo da Palestina e outra parte que Albezen esperava receber em doações.
Millitares demonstram preocupação com o empreendimento dos amigos radicais do PT em um “terreno imenso para os padrões de Brasília e mesmo do setor de embaixadas”, com vista para o Lago Norte:
“Os veículos e pessoas, por serem diplomáticos, não podem ser revistados. E a embaixada é área soberana do Hamas agora”, diz a este blog um militar que prefere não ser identificado.
“O local é estratégico. Fica em uma rua de serviço que dá acesso aos alojamentos da guarda da Presidência e do batalhão de Polícia Militar, além de acesso à via expressa que liga ao Eixo Monumental e ao Palácio da Alvorada. A pista ainda liga a via N2 às entradas de serviço dos Ministérios, do Senado e do Palácio do Planalto. E do outro lado da rua, em frente ao complexo palestino, fica a estação elétrica de toda a esplanada dos Ministérios, do Congresso Nacional, do STF e da Presidência da República”, alerta ele.
Terroristas poderiam, na prática, apagar o Planalto?
“Sim. E acessar todas as estruturas de governo em questão de meia hora. Inclusive de segurança”, responde o militar.
Depois dos vínculos do PT com as Farc (e desta com o jihadismo africano pelo território brasileiro) e com o PCC (e deste com o Hezbollah), agora temos um canal aberto para infiltração do Hamas no coração da capital federal. Na eventualidade de um impeachment de Dilma ou da perda total do poder, o PT já tem um quartel anexo à disposição.
* Recordar é viver:
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** Veja também aqui no blog:
– Indispensáveis: 4 vídeos curtos para entender relações Israel-Hamas-ONU e conflito no Oriente Médio
– Legitimação do terror: a asquerosa entrevista de uma radical muçulmana de Brasília ao Globo. É este tipo de professora que Jean Wyllys e petistas querem nas escolas?
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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