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Felipe Moura Brasil Por Blog Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Dilma está apavorada com o veredicto dos tribunais

Veja as frases de Aécio, FHC, Mendes, Reale e Holiday contra "ditadura da propina"

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 00h28 - Publicado em 17 set 2015, 15h31
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  • De Aécio Neves, rebatendo Dilma Rousseff, para quem “usar crise pelo poder é versão moderna de golpe”:

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    “Da mesma forma que lá atrás nós apontávamos a corrupção endêmica na Petrobras, a necessidade de reequilíbrio fiscal do país, quando apontávamos os descalabros das medidas que desorganizaram o setor elétrico, nós éramos acusados de pessimistas. Agora mudou-se o termo. Agora aqueles que criticam o governo são acusados de golpistas. Golpe e atalho para se chegar no poder é utilizar dinheiro do crime ou de irresponsabilidade fiscal para se obter votos. Não faço aqui prejulgamentos, mas nós temos que garantir que nossas instituições estejam blindadas”.

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    De Fernando Henrique Cardoso, após dizer que só aceita se encontrar com Lula depois da conclusão da Lava Jato:

    “Se o TCU apontar [o crime de responsabilidade de Dilma, rejeitando suas contas públicas de 2014], aí não tem jeito. Não é golpe. Se houver tal e tal coisa a lei manda. Não é minha torcida. São fatos. Há canais institucionais que estão determinando esses fatos”.

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    Detalhe: A rejeição já “é considerada internamente como irreversível”, segundo a Folha. Melhor ainda: “O mais provável é uma derrota unânime, com voto contrário dos nove ministros da corte”. Daí que Dilma insista: ‘Políticos têm que aceitar veredicto das urnas’. Na verdade, políticos têm que aceitar veredicto de tribunais, como o TCU, além do processo de impeachment regido pela lei 1.079, de 1950, e pela Constituição Federal

    Do ministro Gilmar Mendes, demolindo o PT após votar contra a proibição das doações privadas a candidatos e partidos:

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    “O esquema revelado pela Lava Jato é um verdadeiro método de governo: de um lado recursos do Estado fluiriam para as forças políticas, financiando campanhas e, como ninguém é de ferro, o luxo dos atores envolvidos: casas, iates, reforma de apartamento de namoradas, amantes, mães e tudo mais. Foi um método criminoso de governança que visava à perpetuação de um partido no poder”.

    Do jurista Miguel Reale Júnior, que complementou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff assinado pelo fundador do PT Hélio Bicudo:

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    “A ditadura da propina é aquela que corrói a democracia por dentro, que elimina a independência e a honradez dessa Casa através da compra de partidos políticos e de apoio de deputados. É pior que a ditadura dos fuzis, que se enfrenta frontalmente. A outra precisa ser descoberta. E foi descoberta”.

    De Eduardo Cunha, ao receber o pedido de impeachment protocolado na Câmara nesta quinta-feira:

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    “Você nunca pode perguntar a um juiz, no momento do processo, quando ele dará a sentença. Ele dá no momento em que se sentir confortável. Eu não tenho prazo para responder, mas é óbvio que não vou demorar a vida inteira”.

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    Sai de cima, Cunha! Responda DilmaVez!

    De Fernando Holiday, negro de 18 anos e origem nordestina, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre, em coletiva no Salão Verde, após o protocolo do pedido de impeachment:

    [youtube https://www.youtube.com/watch?v=xsZTgYJGVN0?feature=oembed&w=500&h=281%5D

    Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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