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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Deu na ‘Canada Free Press’: “O caminho do Brasil para o comunismo bolivariano”. Vamos traduzir para o Jô Soares?

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h39 - Publicado em 14 nov 2014, 19h35

Programa-do-JôLogo após o debate entre mulheres jornalistas no Programa do Jô da madrugada do dia 12, em que o apresentador aproveitou para pedir à presidente Dilma Rousseff uma entrevista, comentei no Facebook:

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(Ou que “o Brasil é grande demais”, como se a União Soviética e a China comunistas não fossem?)

Por coincidência, naquele mesmo dia 12, saiu na ‘Canada Free Press’ o artigo “O caminho do Brasil para o comunismo bolivariano”, cuja tradução segue abaixo para facilitar a leitura do Jô, muito embora eu saiba que o aparente desinformante esquerdista fale inglês. Os leitores deste blog não encontrarão aí novidade alguma, mas nada como um resumão de tudo que foi esmiuçado aqui em posts diversos. Como bem dito pelos autores Rafael Merlo e Fabio Ardito: “O que separa a sina do Brasil da apavorante realidade da Venezuela é o fato de que o Foro de São Paulo, por meio do Partido dos Trabalhadores, ainda não dominou completamente a mídia, nem as Forças Armadas, nem as forças policiais do país.”

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Folheto CubaE como se não bastasse o relatório escancaradamente bolivariano do PT, que admite inclusive o desejo de “regulação da mídia” e “desmilitarização” da Polícia Militar para remover precisamente esses obstáculos, ainda foi distribuído na manifestação de militantes petistas desta quinta-feira 13 em São Paulo um folheto do Coletivo Lenin e da Liga Comunista com o título “Fazer do Brasil uma grande Cuba!”. Sim: eles acham isso bom. Mas nada assim com que devamos nos preocupar, não é mesmo? Willem, solta a vinhetinha.

O caminho do Brasil para o comunismo bolivariano
Do Observatório Conservador – por Rafael Merlo e Fabio Ardito 12 de novembro de 2014

—Um Clamor Conservador no Brasil

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Em 26 de outubro, ocorreu a eleição presidencial no Brasil. Por uma margem apertada de votos (3%), Dilma Rousseff, a atual presidente e candidata socialista do Partido dos Trabalhadores, foi reeleita. Com a vitória, o Partido dos Trabalhadores vai completar 16 anos no comando do país. A eleição foi atribulada, marcada por alegações de corrupção e desvio de verbas públicas pela campanha de Rousseff. Uma testemunha com acordo de delação premiada ligou Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) a uma fraude bilionária na Petrobras, a maior empresa petrolífera do Brasil. A empresa está, no momento, sendo investigada pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Os socialistas tomaram atitudes sórdidas durante a eleição. Uma campanha de tortura psicológica foi desencadeada contra os menos favorecidos por meio de telefonemas e mensagens de textos com ameaças de que o estipêndio alimentar que recebem acabaria se não votassem por Rousseff. O mesmo tipo de campanha incitou o preconceito e o confronto entre os brasileiros do sul – aqueles que, na maioria, votaram contra Rousseff no primeiro turno da eleição – e os nortistas. Também, poucos dias antes da eleição, membros da União da Juventude Socialista – um grupo comunista pró-Rousseff – empastelou o prédio da empresa de comunicações que denunciara a corrupção governamental durante a eleição. Tudo isso aconteceu sem qualquer tipo de reação da polícia ou de representantes oficiais.

Mesmo com a mídia internacional registrando a eleição como democrática, este não é o entendimento de uma parte significativa da população brasileira. Há indícios de fraude nas urnas eletrônicas. Os eleitores reclamaram, por exemplo, que as urnas estavam transferindo eletronicamente votos do candidato derrotado para Rousseff – de forma muito parecida com o que aconteceu nas últimas eleições americanas nos estados de Maryland e Illinois. A empresa responsável pela confiabilidade das urnas eletrônicas é a Smartmatic, uma empresa venezuelana metida em alegações de fraudes na Venezuela e nas Filipinas, que foi investigada por autoridades americanas.

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O Tribunal Superior Eleitoral, a mais alta corte eleitoral do Brasil, é presidido por um ex-advogado do Partido dos Trabalhadores. O candidato derrotado, Aécio Neves, que pertence ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), aceitou o resultado rapidamente e sem questioná-lo. As pessoas estão indignadas e não há liderança que lhes dê voz. Essa onda crescente de indignação está chegando às ruas, com protestos em grandes cidades de todo o país exigindo uma auditoria nas eleições e nas urnas eletrônicas, uma investigação das reclamações e, caso comprovadas, o impeachment da presidente Rousseff. Tudo isto está sendo distorcido pela mídia convencional, que descreve os descontentes – gente jovem e pacífica, avós com as famílias, crianças e bichos de estimação – como extremistas de direita pedindo uma ditadura militar.

O bolivarianismo e o Foro de São Paulo
Rousseff e o Partido dos Trabalhadores implantaram um comunismo bolivariano no Brasil. Isto deveria preocupar também os americanos, porque o crescimento dos regimes bolivarianos na América Latina é resultado de um plano de grandes proporções implementado por um inimigo internacional chamado Foro de São Paulo. O Foro de São Paulo é a mais ponderosa organização política da América Latina. Ele foi criado nos anos 90 por Fidel Castro e Lula para “recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu”, nas palavras de Lula.

Como em qualquer organização comunista, os laços entre o Foro de São Paulo e as máfias são a coluna vertebral desse Leviatã. O tráfico de drogas no continente é feito por guerrilheiros radicais como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e é coordenado segundo os interesses do comando revolucionário. Ou, como Fidel Castro declarou ao ditador romeno Nicolae Ceausescu, “As drogas vão corroer o capitalismo de dentro para fora”. As atividades criminosas atingem o território brasileiro por meio de organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital, no estado de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro – um fato que é reconhecido até pelo Ministério das Relações Internacionais.

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As raízes dessas ações tenebrosas ficam evidentes com o envolvimento direto de membros eleitos do Partido dos Trabalhadores com o PCC. Agora, há indícios de ligações entre o PCC e grupos radicais islâmicos como o Hezbollah (https://glo.bo/1w3PDYV, só em português), o que não é nenhuma surpresa, se lembrarmos do pedido de “diálogo” com os terroristas do ISIS pronunciado na ONU por Rousseff.

É claro que essa operação toda jamais poderia ser perpetrada à luz do dia. O crescimento e a disseminação do Foro de São Paulo foram completamente escondidos do público nos últimos 25 anos por meio de uma censura velada da mídia, na qual jornalistas ficam de olho em colegas. Ser um conservador é suicídio profissional para qualquer jornalista ou acadêmico brasileiro. Esse blecaute total de notícias teve a intenção de evitar o nascimento de qualquer oposição como parte de um amplo esquema de tomada de poder e hegemonia.

Durante as últimas eleições, a crescente insatisfação elevou a participação política a níveis nunca vistos desde que o regime democrático foi reinstaurado no fim dos anos 80. Blogs e páginas de mídias sociais estão ganhando impulso e as pessoas recebem informações em uma velocidade que ninguém poderia prever, nem mesmo eles, no Foro de São Paulo.

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Em um manifesto oficial, uma semana depois da eleição, a surpresa do Partido dos Trabalhadores com tal oposição transformou-se em pavor. O documento pede um domínio completo da sociedade, a regulamentação da mídia, o planejamento de áreas urbanas (ou seja, confisco de propriedades) e uma reforma política por plebiscito, entre outras exigências totalitárias. Houve até um “chamado às armas” pelas redes sociais para os militantes do partido. A instrução é que qualquer oposição tem de ser tratada como radicalismo e tem de ser combatida.

Ninguém sabe com que velocidade o Partido dos Trabalhadores vai implantar as mudanças que levarão o Brasil a um regime mais explicitamente totalitário. A única certeza é que o curso está traçado. O que separa a sina do Brasil da apavorante realidade da Venezuela é o fato de que o Foro de São Paulo, por meio do Partido dos Trabalhadores, ainda não dominou completamente a mídia, nem as Forças Armadas, nem as forças policiais do país. Então, para nós que lutamos pela liberdade e pela democracia no Brasil, é uma corrida contra o tempo.

Conheça melhor o Foro de São Paulo com as obras do filósofo e jornalista brasileiro Olavo de Carvalho, presidente do Instituto Interamericano.

* Tradução de Claudia Costa Chaves para o blog de Felipe Moura Brasil na VEJA.com.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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