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‘Peter Pan e Wendy’ é mais um live-action esquecível da Disney

Filme dirigido por David Lowery chegou ao streaming com baixa expectativa e em meio a overdose de adaptações

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2023, 19h41 - Publicado em 28 abr 2023, 17h37

No início do mês, a animação Peter Pan, lançada pela Disney em 1953, completou 70 anos de existência. Inspirada no livro de J.M Barrie, a história foi transposta diversas vezes para as telas nas últimas décadas — a maioria delas de maneira vexaminosa. Agora, um novo live-action tenta resgatar a trama no Disney+. Dirigido por David Lowery, Peter Pan e Wendy chegou à plataforma nesta sexta-feira, 28, sem muito barulho. Com a expectativa reduzida, o filme acerta ao apostar na diversidade e na beleza visual para narrar a viagem de Wendy (Ever Anderson) e seus irmãos à fictícia Terra do Nunca, mas parece caminhar para ser mais um live-action esquecível na filmografia da Disney.

A estratégia da empresa de transformar seus desenhos de sucesso em filmes com atores reais é criticada há anos pela falta de criatividade de reciclar tramas consolidadas do passado e pelo realismo exagerado dado a histórias infantis. Além de Peter Pan e Wendy, disponibilizado diretamente no Disney+, A Pequena Sereia chega aos cinemas em maio, e o estúdio ainda tem no forno os remakes de Branca de Neve, Moana e Lilo e Stitch, que também ganharão versão live-action nos próximos anos. Refazer as histórias, é claro, é uma forma de a Disney “limpar a barra” com o passado, dando um tratamento moderno a arcos hoje apontados, com razão, como preconceituosos — como o racismo com os povos nativos na animação de Peter Pan e os estereótipos negativos dos anões de Branca de Neve.

No caso de Peter Pan, para a tristeza da Disney, a história foi explorada exaustivamente fora da empresa, o que faz com que o novo longa se perca em um mar de adaptações desnecessárias. Só nos últimos 20 anos, PJ Hogan recriou a trama em 2003; Joe Wright em 2015; Benh Zeitlin em 2020, focado em Wendy; e até uma série foi produzida pelo canal Syfy em 2011 — vale ressaltar, todas sem muito sucesso comercial ou com o público, o que não deixa o novo longa em uma situação muito confortável.

Com o dedo de Lowery, no entanto, a história retoma o ar lúdico da animação, completado por uma narração que permeia toda a trama e faz do filme uma extensão do livro. A performance de Jude Law como Capitão Gancho é o ponto alto do longa, assim como o destaque dado a Wendy e Tigrinha (Alyssa Wapanatâhk), que surge como uma grata surpresa. É improvável, porém, que o filme seja lembrado daqui a alguns anos.

Confira o trailer:

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