Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Disney consultou anões para evitar estereótipos em ‘Branca de Neve’

Em resposta ao ator Peter Dinklage, a empresa afirmou que o live-action da história trará uma nova abordagem dos sete personagens

Por Amanda Capuano Atualizado em 26 jan 2022, 11h44 - Publicado em 26 jan 2022, 11h40

Depois de ser acusada de hipocrisia por Peter Dinklage por escolher uma Branca de Neve latina, mas regravar uma história que perpetua estereótipos sobre anões, a Disney emitiu um comunicado afirmando que o live-action de Branca de Neve terá uma nova abordagem para que características negativas erroneamente associadas ao nanismo não sejam reproduzidas. “Para evitar os estereótipos da animação original, vamos tomar uma nova abordagem com os sete personagens, e temos consultado membros da comunidade anã”, diz um comunicado reproduzido pela Variety.

Durante uma participação no podcast WTF, do comediante Marc Maron, Dinklage, que possui uma forma de nanismo, e ficou conhecido por seu papel como Tyrion Lannister em Game of Thrones, avaliou a decisão de refilmar o conto de fadas como retrógrada. “Você ainda está contando a história da Branca de Neve e os Sete Anões. Você é progressista de certa forma, mas ainda está fazendo aquela p*rra de história retrógrada de sete anões vivendo na caverna. Eu não fiz nada para avançar essa causa do meu palanque? Acho que não falei alto o suficiente,” opinou o ator.

Nos últimos anos, a medida em que o debate identitário ganhou forma no mundo, o estúdio assumiu o teor problemático de algumas de suas produções antigas, como a forma negativa com que os nativo-americanos são mostrados em Peter Pan (1953). “Este programa inclui representações negativas e/ou maus tratos de pessoas ou culturas. Estes estereótipos eram incorretos na época e continuam sendo incorretos hoje em dia”, diz a mensagem exibida antes do filme no Disney+. O mesmo texto também antecede Dumbo (1941), Aristogatas (1970), A Dama e o Vagabundo (1955) e A Cidadela dos Robinsons (1960). O aviso ainda indica que o público acesse o site Stories Matter, que traz explicações sobre as razões de cada filme ter recebido a mensagem de alerta.

A deduzir pelo comunicado, o estúdio seguirá caminho similar com a regravação de Branca de Neve — mas, ao invés de simplesmente adicionar um aviso, a produção deve ser repaginada levando em conta temas discutidos no século XXI, entre eles o capacitismo em relação a pessoas com deficiência. No comunicado enviado à imprensa, a Disney não detalhou qual será a “nova abordagem” em relação aos anões de trama, mas disse estar ansiosa para compartilhar mais informações à medida que o filme avança no processo de produção. A refilmagem está programada para estrear em 2023 e trará Rachel Zegler no papel principal e Gal Gadot como Rainha Má.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.