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Pedro Almodóvar ganha o Leão de Ouro no Festival de Veneza

O brasileiro 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, levou o prêmio de roteiro; confira lista completa de vencedores

Por Mariane Morisawa, de Veneza
Atualizado em 7 set 2024, 15h33 - Publicado em 7 set 2024, 15h31
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  • Tilda Swinton, Pedro Almodóvar e Julianne Moore antes da coletiva de imprensa do filme 'The Room Next Door', em Veneza -
    Tilda Swinton, Pedro Almodóvar e Julianne Moore antes da coletiva de imprensa do filme 'The Room Next Door', em Veneza -  (Stefania D'Alessandro/WireImage/Getty Images)

    The Room Next Door, dirigido por Pedro Almodóvar, ganhou o Leão de Ouro no 81º Festival de Veneza. Os prêmios foram anunciados na noite deste sábado (7). Vermiglio, dirigido por Maura Delpero, levou o Leão de Prata – Grande Prêmio do Júri, uma espécie de segundo lugar. O Leão de Prata de direção ficou com o norte-americano Brady Corbet pelo filme The Brutalist.

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    Nicole Kidman venceu a Coppa Volpi de melhor atriz por Babygirl, de Halina Reijn. A diretora subiu ao palco para agradecer por Kidman, que chegou a ir a Veneza para receber o prêmio, mas recebeu a notícia de que sua mãe tinha morrido. “Estou em choque e tive de estar com minha família. A colisão entre arte e vida parte o coração, e meu coração está partido”, disse ela em nota lida pela cineasta. O melhor ator foi o francês Vincent Lindon, pelo filme Jouer Avec Le Feu, dirigido por Delphine e Muriel Coulin. O prêmio especial do júri foi para April, da georgiana Dea Kulumbegashvili.

    O brasileiro Ainda Estou Aqui, escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega e dirigido por Walter Salles, foi eleito o melhor roteiro, levando o Osella de Ouro. “Dedicamos este prêmio a Eunice Paiva. Além de uma história de família, esta é uma história do Brasil”, disse Murilo Hauser. Heitor Lorega dedicou o prêmio a Fernanda Torres e disse: “Viva o cinema brasileiro”.

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    Paul Kircher, do filme francês Leurs Enfants Après Eux, de Zoran e Ludovic Bourkherma, ganhou o Prêmio Marcello Mastroianni para melhor ator ou atriz jovem.

    O júri da competição foi presidido pela atriz francesa Isabelle Huppert e composto pelo cineasta e roteirista brasileiro Kleber Mendonça Filho, o diretor e roteirista norte-americano James Gray, o diretor e roteirista inglês Andrew Haigh, a cineasta, roteirista e produtora polonesa Agnieszka Holland, o diretor, roteirista e produtor Abderrahmane Sissako, da Mauritânia, o diretor e roteirista italiano Giuseppe Tornatore, a diretora e roteirista alemã Julia von Heinz e a atriz chinesa Zhang Ziyi.

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    Os ganhadores da Seção Orizzonti

    O melhor filme da mostra Orizzonti, a principal paralela da seleção oficial do 81º Festival de Veneza, foi a coprodução Romênia-Sérvia The New Year That Never Came, dirigido por Bogdan Muresanu. Sarah Friedland, de Familiar Touch, levou o prêmio de direção.

    O prêmio especial do júri foi para o turco One of Those Days When Hemme Dies, de Murat Fratoglu. Kathleen Chalfant ganhou o prêmio de melhor atriz, por Familiar Touch de Sarah Friedland, e Francesco Gheghi, de melhor ator, por Familia, dirigido por Francesco Costabile.

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    O melhor roteiro foi do palestino Scandar Copti para o filme Happy Holidays, dirigido pelo próprio Copti. “Ninguém será livre enquanto todos nós não formos livres”, disse Copti, por vídeo. E o melhor curta-metragem foi o canadense Who Loves the Sun, dirigido pelo sírio Arshia Shakiba. O brasileiro Minha Mãe é uma Vaca, de Moara Passoni, também estava nesta competição.

    O júri da seção Orizzonti foi presidido pela cineasta e roteirista norte-americana Debra Granik e composto pelo roteirista, diretor e produtor iraniano Ali Asgari, pela cineasta e roteirista síria Soudade Kaadan, pelo cineasta, roteirista e produtor grego Christos Nikou, pela atriz e diretora sueca Tuva Novotny, pelo cineasta húngaro Gábor Reisz e pela roteirista e diretora italiana Valia Santella.

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    Melhor filme de estreia

    O norte-americano Familiar Touch, dirigido por Sara Friedland, ganhou o prêmio Luigi de Laurentiis, dado para o melhor filme de estreia entre todas as seções do festival. O filme brasileiro Manas, de Marianna Brennand, que ganhou ontem o prêmio máximo da seção Giornate degli Autori, ou Jornada dos Autores, concorria ao Luigi de Laurentiis. “Como uma judia norte-americana, eu apoio os palestinos e sua luta pela liberação”, disse a diretora.

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    O júri presidido pelo crítico italiano Gianni Canova tinha a atriz, diretora, produtora e artista visual brasileira Bárbara Paz entre seus integrantes e foi composto ainda pelo roteirista e diretor norte-americano Ricky D’Ambrose, pela atriz e diretora canadense Taylor Russell e pelo curador de Hong Kong Jacob Wong.

    Venice Classics

    O prêmio de melhor restauração de filme foi para Ecce Bombo, de Nanni Moretti. “Obrigado, mas esse prêmio é meio exagerado, dado que havia filmes de Vittorio De Sica, Fritz Lang, Howard Hawks”, disse o diretor no agradecimento. “Digo também aos colegas para sermos mais reativos à péssima nova lei do cinema.”

    Chain Reactions, de Alexandre O. Philippe, ganhou o prêmio de melhor documentário sobre cinema.

     

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