Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Em Cartaz Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Raquel Carneiro
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca
Continua após publicidade

O curioso apoio de Woody Allen ao #MeToo – e sua crítica ao movimento

No Festival de Veneza, o cineasta lança seu novo longa francês, 'Coup de Chance', e comenta as polêmicas em torno de seu nome

Por Thiago Gelli 4 set 2023, 11h29

O cineasta Woody Allen foi uma das figuras no epicentro das discussões acerca da conduta sexual em Hollywood após o estouro do movimento #MeToo em 2017, quando atrizes assediadas se ergueram para denunciar abusadores como Harvey Weinstein e outros. Na busca por Justiça e reforma da indústria, muitas histórias foram revividas, inclusive a dele: quando casado com Mia Farrow, o diretor começou um caso com a enteada Soon-Yi Previn, de 20 anos e, após o divórcio, foi acusado pela filha Dylan de molestamento quando ela tinha 7 anos — as investigações o isentaram de qualquer culpa. Com o advento do #MeToo, ele teve seu contrato com o estúdio Amazon interrompido e se afastou do mercado americano, passando a filmar na Europa, onde dirigiu seu mais novo longa, Coup de Chance, que estreia esta semana no Festival de Veneza. Lá, em entrevista à Variety, Allen abordou o movimento, declarando apoio mas rechaçando a “cultura de cancelamento.”

“Creio que qualquer movimento fortuito, responsável por algo positivo, digamos, para as mulheres, é algo bom”, afirmou o diretor, completando: “Mas quando se torna bobo, é bobo. Li sobre instâncias benéficas, mas quando leio histórias tolas num jornal, é uma bobagem.” Para ele, atitudes “extremas” tentam tornar situações em problemas que “a maioria das pessoas não enxergariam como casos ofensivos”, desembocando em algo desconectado do feminismo ou de “injustiças contra mulheres.”

Ainda tocando no assunto, Allen reforçou ser digno do título de “garoto propaganda do #MeToo”: “Fiz 50 filmes e sempre criei bons papéis para mulheres, sempre tive mulheres na equipe, sempre as paguei o mesmo que pagava os homens e nunca tive nenhuma reclamação. Nenhuma disse ‘ele é mal’ ou ‘assediador’.”

Em seu novo filme, Allen trabalha com um elenco francês e retrata os conflitos conjugais de um casal, Fanny (Lou de Laâge) e Jean (Melvil Poupaud), cuja vida perfeita é abalada pelo surgimento de Alain (Niels Schneider), um antigo amigo de faculdade. O filme terá sua primeira exibição na noite de segunda-feira, 4.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.