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Michelle Yeoh e Cate Blanchett no Oscar 2023: o embate das amigas e rivais

Atrizes disputam prêmio de melhor atriz em uma temporada de beijos e abraços em tapetes vermelhos - e uma guerra fria nos bastidores

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 mar 2023, 11h13

Michelle Yeoh e Cate Blanchett são as favoritas ao prêmio de melhor atriz do Oscar 2023 que acontecerá no domingo, 12 de março. A expectativa pelo resultado chega a ser maior do que a da categoria principal, de melhor filme. Amigas pessoais, as artistas têm trocado abraços e elogios em tapetes vermelhos de premiações. Em dezembro passado, a dupla participou do Actors on Actors, programa especial da revista Variety, que coloca dois artistas para conversarem sobre carreira e vida pessoal. Por 40 minutos, Michelle e Cate refletiram principalmente sobre seus trabalhos em destaque: Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo e Tár, respectivamente. Agora, entretanto, um deslize da estrela asiática colocou em xeque a amizade e quase afetou sua indicação ao Oscar. Nesta semana, Michelle Yeoh compartilhou um artigo que, ao mesmo tempo que pregava a importância de se premiar uma atriz não-branca no maior prêmio do cinema, também lançava críticas à Cate, sua concorrente na categoria — o que é terminantemente proibido pelas regras da Academia.

Michelle compartilhou um carrossel no Instagram com trechos do artigo da revista Vogue americana que critica diretamente a Academia sob o título “Faz mais de duas décadas desde que tivemos uma vencedora de Melhor Atriz não-branca. Isso mudará em 2023?”. Na legenda, Michelle escreveu: “Isso não é apenas para mim , isso é para cada garotinha que se parece comigo… Queremos ser vistos. Queremos ser ouvidos”. No artigo escrito por Radhika Seth, a autora pontua críticas ao fato de como atrizes não-brancas são escanteadas pela Academia por um suposto preconceito, sendo indicadas sempre na categoria de coadjuvante. Em 100 anos de Oscar, apenas uma mulher não-branca faturou a estatueta de melhor atriz: Halle Berry, em 2002, por A Última Ceia (2001). A questão é que no meio do artigo, a autora também questiona a necessidade de premiar Cate Blanchett novamente, já que a atriz já tem dois Oscars — melhor atriz, por Blue Jasmine (2014) e melhor atriz coadjuvante por O Aviador (2005).

Após críticas de seguidores, Michelle apagou a postagem, mas as regras do Oscar proíbem expressamente “qualquer tática que destaque ‘a competição’ por nome ou título”, e a votação do prêmio ainda estava aberta no momento em que Yeoh compartilhou o post.

Do estúdio A24, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo tem abocanhado prêmios e é o recordista de indicações ao Oscar deste ano, com 11 chances de estatuetas. Por sua bela interpretação da chinesa imigrante nos Estados Unidos Evelyn, que descobre a existência dos multi-versos, Michelle Yeoh já faturou um Globo de Ouro (melhor atriz em filme de comédia ou musical), um SAG (Screen Actors Guild) Awards, além de um Satellite Award e um Independent Spirit Award. Já por sua atuação pungente como Lydia Tár, uma maestro abusiva, Cate já conquistou um BAFTA, Globo de Ouro (melhor atriz em filme dramático), além do Volpi Cup (Festival de Veneza) e do New York Film Critics Circle Awards. Por conta disso, as outras concorrentes Ana de Armas (Blonde), Michelle Williams (Os Fabelmans) e Andrea Riseborough (To Leslie) têm poucas chances contra as favoritas.

Difícil saber se o deslize de Michelle Yeoh nas redes sociais lhe custará o prêmio, mas, por enquanto, segue como a favorita. Entretanto, a relação com Cate Blanchett pode ter sido abalada.

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