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‘Esperei muito para ver heroínas diferentes’, diz atriz de ‘Homem-Formiga’

Em entrevista a VEJA, Evangeline Lily falou sobre a era de multiversos nas produções da Marvel e a presença das personagens femininas nos filmes do estúdio

Por Marcelo Canquerino 19 dez 2022, 10h14

Encolher a tamanhos microscópios não parece ser um poder muito útil em um primeiro momento — mas Paul Rudd e Evangeline Lily provaram que, na verdade, essa habilidade é extremamente poderosa no universo Marvel. Protagonistas dos filmes da franquia O Homem-Formiga e a Vespa, ambos dão vida a super-heróis que até alguns anos atrás eram pouco famosos além dos círculos dos fãs de quadrinhos. Evangeline, conhecida pelo seu papel em Lost, integra desde 2015 o seleto time de heróis da Marvel — sendo uma das primeiras grandes heroínas do estúdio nas telas. Em recente passagem pelo Brasil para divulgar Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que estreia em 16 de fevereiro de 2023, a atriz falou a VEJA sobre sua personagem, a nova fase da Marvel e a presença das mulheres nessas histórias:

Como enxerga a presença feminina nos filmes da Marvel atualmente? Eu amo essa presença feminina e sua variedade nos dias de hoje. Esperei muito tempo para ver heroínas diferentes nas telas. Isso porque historicamente, na Marvel, as mulheres carregavam um tipo de personalidade muito parecida, como no caso da Viúva Negra e da Gamora. Eu lembro de pensar em todas essas figuras e falar: ‘é, todas nós somos muito capazes, fortes, kick-ass e sérias’. Bem, isso não representa tão bem as mulheres que eu conheço como meu grupo de amigas, minhas irmãs e tias. No entanto, agora você olha e vê personagens mulheres engraçadas, peculiares, que têm medo e nem sempre são corajosas, que cometem erros e nem sempre têm a resposta certa e que nem sempre são sérias, e isso é muito divertido para mim. É algo que me deixa muito animada. 

Lost e os filmes do Homem-Formiga e a Vespa, dois dos seus maiores trabalhos, brincam com conceitos difíceis de ficção científica. Teve dificuldade para entender de assuntos como Física e viagem no tempo? Eu acho que nos dois casos as histórias apresentam esses assuntos ao público geral de uma forma “digerível”. Se você tentasse entender toda a ciência por trás das produções iria sobrecarregar a sua cabeça. Mas a maneira como é feito nos filmes e na série traz a quantidade certa de ciência, da maneira correta, para que nós possamos entender o suficiente e acompanhar a história.

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Paul Rudd e Evangeline Lily em ‘Homem-Formiga e a Vespa’ (Marvel/Reprodução)

A Vespa é uma personagem muito enigmática. Como foi o processo para entender quem ela era? Ela é muito misteriosa, e justamente por causa disso eu acho difícil interpretá-la. Nem sempre entendo totalmente quem ela é, ou como ela reagiria a certas situações — o que me fez ter muitas perguntas. Sinto que não consigo pegar ela por inteiro com meus dedos, como se não tivesse compreensão total dela. Mas é bacana porque talvez as pessoas não deveriam entender a Vespa completamente, então sinto que estou no caminho certo.

A quarta fase da Marvel está trazendo muitas realidades alternativas. Concorda que estamos vivendo a era do multiverso nas histórias dos super-heróis? Definitivamente, sim, no Universo Cinematográfico da Marvel. Acho que o multiverso e as realidades alternativas são o território em que entramos agora e eu adoro isso. Sempre sinto que a Marvel, de alguma forma, mesmo que tenha de planejar os filmes com anos de antecedência, está em um pulso de consciência coletiva. A equipe dos filmes está sempre falando sobre coisas inovadoras em um pensamento coletivo atual e para onde as pessoas estão voltando suas atenções — e eu não sei como eles fazem isso.

Muitos super-heróis estão estrelando suas próprias séries de TV. Gostaria de atuar em uma série sobre o Homem-Formiga e a VespaNão. Eu fiz televisão por seis anos e é um compromisso enorme. É um trabalho de tempo integral e eu tenho muitos outros trabalhos e atividades para conseguir me dedicar totalmente à atuação. A parte boa do cinema é que você pode fazer o filme e depois sair, tocar a sua vida pelo resto do ano e ter pausas entre os filmes. Mas como eu disse, amo fazer parte do universo Marvel e da sua mitologia. É muito divertido e no final das contas eu não consigo me imaginar dizendo não para qualquer coisa que eles me pedirem.

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