A comédia brasileira Meu Cunhado É Um Vampiro atravessou as fronteiras e conquistou o primeiro lugar no ranking mundial dos filmes mais assistidos na Netflix em língua não inglesa. O longa protagonizado por Leandro Hassum acumulou, na semana de 25 a 31 de dezembro, 11,4 milhões de horas assistidas — uma média de 7,6 milhões de visualizações. Na trama, Hassum interpreta Fernandinho, um pai de família e ex-jogador de futebol cuja carreira chegou ao fim com um fracasso vexaminoso. Agora levando a vida como apresentador de um programa de esportes transmitido no YouTube, ele acaba envolvido em uma luta peculiar contra vampiros — atraídos ao Rio de Janeiro por seu cunhado Greg (Rômulo Arantes Neto), um galã folgado de hábitos noturnos suspeitos que decide passar um tempo hospedado em sua casa.
Meu Cunhado É Um Vampiro aparece no top 10 de filmes em 27 países, a maioria deles sendo das Américas Latina e Central. Na Europa, conquistou alguns países do Leste, como Hungria, República Checa e Eslováquia — talvez pela forte presença dos mitos vampirescos na região.
As referências futebolísticas e o retrato perfeito da “torta de climão” servida na mesa de jantar, quando um parente inconveniente decide aparecer, transformam a narrativa folclórica de vampiros em puro suco de cultura popular brasileira. Fernandinho vai contar com a ajuda de dois adolescentes para desmascarar o esquema de Greg e provar para a esposa Vanessa (Monique Alfradique) que seu irmão não é anjo, e sim vilão: a filha Carol (Mel Maia) e o garoto Ameba (Caio Mendonça), um nerd que trabalha com ele. Na reta final dessa aventura, Edson Celulari aparece no papel de Ula Drax, um megaempresário da Romênia que chega ao Brasil com o objetivo de formar uma nova civilização composta de sanguinários. Ula Drax é revelado como ninguém menos que — olha o spoiler — o próprio Conde Drácula.
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