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Por Raquel Carneiro
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‘Cantiga dos Pássaros’ lidera bilheteria — e faz ‘As Marvels’ comer poeira

Novo filme da franquia 'Jogos Vorazes' lidera as bilheterias, enquanto produção da Marvel sofre com esgotamento da fórmula

Por Gabriela Caputo Atualizado em 9 Maio 2024, 19h58 - Publicado em 21 nov 2023, 08h54

Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes assumiu a liderança das bilheterias brasileiras em seu final de semana de estreia — e fez As Marvels, a última superprodução da Marvel, comer poeira. A briga ilustra como, hoje, a mera reprodução de receitas que outrora fizeram sucesso não garante mais o mesmo lucro rechonchudo para os bolsos hollywoodianos. Ambos filmes fazem parte de franquias bilionárias — mas só um parece empolgar, de fato, o público.

A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes se baseia em um livro extra que aprofunda a história da trilogia distópica Jogos Vorazes, escrita por Suzanne Collins, e que originou a quadrilogia homônima nos cinemas, lançada entre 2012 e 2015. Essa nova trama se passa 64 anos antes da edição dos jogos que apresentariam ao público a valente Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), e por isso mira em outro protagonista: o tirano presidente Snow. O filme, é verdade, reproduz algumas fórmulas dos anteriores, mas é mais que um caça-níquel, em parte graças ao ótimo elenco e um material base que de tem algo a acrescentar. Com estreia nos cinemas brasileiros na última quarta-feira, 15, já alcançou 713.100 de público e arrecadou 15,21 milhões de reais por aqui, com 9,96 milhões correspondentes ao fim de semana — os dados são da Comscore. Nos Estados Unidos, computou 44 milhões de dólares, de um total de 98,5 milhões globalmente. Os números ficaram um pouco abaixo das previsões iniciais, mas foram o suficiente para ultrapassar As Marvels com folga.

Brie Larson como Capitã Marvel: heroínas em ação
Brie Larson como Capitã Marvel: heroínas em ação (Laura Radford/Marvel STUDIOS/.)

O filme da super-heroína Carol Denvers (Brie Larson) experimenta uma queda brusca: se na semana anterior teve um desempenho morno de 430.000 espectadores, no período seguinte atraiu apenas 173.630 pessoas às sessões nacionais. No acumulado das duas semanas são 844.990 de público e uma renda de 17,39 milhões de reais. Nos Estados Unidos, por sua vez, somou 10,2 milhões de dólares no fim de semana nas bilheterias americanas, sofrendo uma queda de 78% — a pior já computada por um filme da Marvel Studios entre o primeiro e segundo fim de semana, e por qualquer filme de super-herói na história recente de Hollywood. O pior desempenho pertencia anteriormente a Homem-Formiga e a Vespa: Quantumanialançado em fevereiro, cuja queda foi de 69% na época.

Era esperado. A estreia americana de 47 milhões de dólares do filme já se mostrava decepcionante frente a seu orçamento de 270 milhões. Não só por isso: o evento reflete uma crise criativa que se anuncia nos estúdios Marvel e vem provando que a fórmula batida das produções de super-heróis não empolgam mais como faziam uma década atrás, quando o primeiro Os Vingadores foi recebido com entusiasmo estrondoso e passou a ditar os rumos da marca. A fatiga generalizada atinge das produções seriadas feitas para o streaming, no Disney+, às grandes apostas para as telonas. Com o esgotamento, a Marvel precisa reagir se quiser recuperar seu reinado como um dos líderes mais expressivos da indústria do entretenimento.

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Ranking dos filmes que mais arrecadaram no Brasil (de 16 a 19 de novembro):
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
As Marvels
Five Nights At Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim
Trolls 3: Juntos Novamente
Taylor Swift: The Eras Tour
Assassinos da Lua das Flores
Festival Varilux de Cinema Francês
Mussum, O Filmis
Ó Paí, Ó 2

Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso

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